2016
DOI: 10.1590/1981.81222016000300010
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Kiju Sakai: o antropólogo japonês que dedicou sua vida a estudar o Brasil na primeira metade do século XX

Abstract: Resumo Kiju Sakai foi um antropólogo e arqueólogo japonês que veio ao Brasil em 1934. Ao longo de sua vida, ele escavou diversos sítios e formou uma importante coleção arqueológica. Até recentemente, essa coleção não estava institucionalizada e a biografia de Sakai era desconhecida. O estudo apresenta a história de constituição desta coleção, a partir da vida do antropólogo, e trazer dados sobre a curadoria do material, seus desdobramentos e contribuições para a história da Arqueologia brasileira no início do … Show more

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“…Relativamente ao Estado de São Paulo, têm sido retomados alguns trabalhos de curadoria e análise de remanescentes humanos Kaingang inseridos no contexto do Oeste paulista: no MAHL, a curadoria das séries arqueológicas dos túmulos de Lins, túmulos A e B de Promissão e o túmulo de Guararapes (Sakai) (HATTORI & STRAUSS, 2016); no MHPIV, a análise dos remanescentes humanos do túmulo de Canaan (FIDALGO et al, 2016).…”
Section: Remanescentes Humanosunclassified
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“…Relativamente ao Estado de São Paulo, têm sido retomados alguns trabalhos de curadoria e análise de remanescentes humanos Kaingang inseridos no contexto do Oeste paulista: no MAHL, a curadoria das séries arqueológicas dos túmulos de Lins, túmulos A e B de Promissão e o túmulo de Guararapes (Sakai) (HATTORI & STRAUSS, 2016); no MHPIV, a análise dos remanescentes humanos do túmulo de Canaan (FIDALGO et al, 2016).…”
Section: Remanescentes Humanosunclassified
“…No Brasil, o estudo da cultura material Kaingang representa um objeto de análise privilegiado para compreender as transformações sociopolíticas e culturais desse grupo étnico sobre uma perspectiva de longa diacronia na história indígena (RODRIGUES, 2016;VEIGA, 2016). Atualmente o conhecimento histórico e etnográfico começa a contribuir com a arqueologia ao revisitar objetos, antigas coleções osteológicas e referências arqueológicas depositadas em reservas técnicas de museus, e permitir interpretações a partir de abordagens mais contemporâneas (BRUNO, 2009;SILVEIRA & LIMA FILHO, 2005), avançando para novas leituras a respeito dos períodos históricos em que muitas destas coleções foram exumadas e constituídas (HATTORI & STRAUSS, 2016). No planalto ocidental paulista, mais precisamente entre as terras do médio/alto curso do Rio Feio/Aguapeí e do Rio do Peixe, muitas coleções dizem respeito a antigos enterramentos indígenas Kaingang, que foram sendo exumados indevidamente durante a primeira metade do século XX.…”
Section: Introductionunclassified