Crise econômica e a Covid-19: rebatimentos na vida (e morte) da classe trabalhadora brasileira

Abstract

Resumo Nesta breve exposição, pretende-se discutir como a crise político-econômica conjugou-se, à perfeição, à pandemia, para construir soluções lucrativas aos grandes capitais. O texto apresenta, com base na análise de dados recentes, como o Estado brasileiro, no governo Bolsonaro, empenha-se em aprofundar o programa de ajuste, por meio de privatizações de estatais e de rebaixamento dos direitos e do valor da força de trabalho, como base de um programa político-econômico e fiscal. A Nota explora ainda a hipótese de que tal plataforma tem o potencial de assegurar o continuado apoio da grande burguesia ao governo de Bolsonaro e Guedes.

Conhecimento, atitude e percepção de estudantes da educação profissional de uma escola técnica de saúde acerca da pandemia de COVID-19: estudo transversal

“…Corroborando o perfil sociodemográfico da educação profissional no Brasil (INEP, 2019), a maioria dos estudantes era do sexo feminino, de cor parda e possuía até 30 anos. A chegada da pandemia do novo coronavírus transformou o sonho de inserção laboral do jovem brasileiro em uma realidade distante, dada as profundas implicações sobre uma economia nacional já precarizada (Granemann, 2021;Pereira de Souza, 2021;Corseuil & Franca, 2021). Além da potencialização de suas vulnerabilidades sociais e econômicas, os estudantes da educação profissional viram-se obrigados a lidar com fatores adicionais de estresse como o fechamento das escolas, o distanciamento social e o medo relacionado ao vírus e morte.…”

Direito à moradia: as ações do Museu das Remoções durante a pandemia

“…A crise sanitária funcionou como um catalisador da precarização das condições de vida da população pobre,que já não conseguia ter acesso aos seus direitos sociaisem decorrência das crises políticas e econômicas em curso no país antes da chegada da pandemia (RAICHELIS; ARREGUI, 2021;GRANEMANN, 2021). A especulação imobiliária brasileira, baseada em interesses privados do capital, inviabiliza o direito a residir na cidade em moradias com dignidade, e o Estado, por sua vez, não investe em políticas habitacionais para reduzir tais desigualdades ou barrar exclusões socioespaciais.…”

Percepção de marca de uma organização do terceiro setor durante a pandemia de COVID-19: caso de ensino

“…Pessoas optaram por evitar movimentações com risco de infecção, gerando enormes impactos, principalmente na vertente econômica. Mudanças profundas foram observadas, como a reestruturação de negócios, adoção de novas formas de trabalho e uso de ferramentas tecnológicas (GRANEMANN, 2021).…”