A Práxis Médica No Pronto Atendimento Diante Do Paciente Com Sequelas Crônicas: Culpa, Temor E Compaixão

Abstract

Resumo Qual é a relação entre as urgências e o cuidado crônico? Esta questão, aparentemente paradoxal, foi abordada em uma etnografia realizada no maior hospital de pronto socorro de uma metrópole brasileira, a qual investigou o cuidado médico desde a admissão até a ratificação da condição clínico-funcional do paciente sequelado grave. Entre dezembro de 2012 e agosto de 2013 foram realizadas observação participante e entrevistas com 43 médicos: 25 homens e 18 mulheres, de 28 a 69 anos. A análise, guiada pelo modelo dos signos, significados e ações, levou à constatação de que o cuidado varia segundo o contexto: na ‘porta de entrada’ e no ‘centro de terapia intensiva’ luta-se intensamente pela manutenção da vida; no setor ‘crônicos’, cuida-se de pessoas que sobrevivem, mas com alto grau de dependência. Para o médico, ‘vida’ significa a recuperação da funcionalidade prévia, enquanto a sobrevida com dependência seria uma ‘morte em vida’. O médico se esquiva de lidar com um ser humano altamente limitado, pois sente-se de algum modo culpado pelo quadro, embora se compadeça diante do paciente que demanda cuidados crônicos. A insuficiência de uma rede de cuidados continuados e a falta de formação paliativista do médico geram sofrimentos a quem cuida e a quem é cuidado.

Redução do uso da <em>Cannabis Sativa</em> nas pessoas com deficiência motora em treino de basquete em cadeiras de rodas: ensaio clinico randomizado

“…Nesse aspecto, similar ao presente estudo, as complicações possibilitam o surgimento de agravos a saúde por doenças provocadas por microrganismos oportunistas, bem como o surgimento de cepas de bactérias multirresistentes. Para casos de úlceras persistente a assistência com sistema de internação centro dia, bem como a necessidade de hospitais com maior complexidade da vaga com o leito de retaguarda para reabilitação 32 , e dessa forma, providenciar rapidamente o fechamento das feridas para atenuar a resistência aos antibióticos 33 .…”

Fatiga por compasión y estrategias de afrontamiento ante la finitud

“…Se consideró como un aspecto negativo de la actuación el manejo de relaciones y contextos considerados difíciles, tales como: dificultad para lograr el control total de los síntomas de los pacientes en proceso de muerte en algunos casos, decisiones distanásicas, falta de directivas anticipadas de los pacientes y familiares e invalidación de apuntes relativos a los cuidados del paciente por parte del equipo médico 21,22,26 . Las decisiones terapéuticas exclusivamente médicas siguen siendo desencadenantes negativos de la fatiga por compasión, lo que es corroborado por estudios que revelan que la centralización de las decisiones en los profesionales médicos, ignorando las demás profesiones, ocasiona frustración y sentimiento de impotencia [29][30][31] .…”

“…Por lo tanto, centralizar la decisión en el médico es perpetuar la cultura médicocéntrica, que también causa sufrimiento a esta categoría profesional, debido a las limitaciones propias de su actuación. En este sentido, es necesaria una mirada más integral, una escucha empática y una corresponsabilidad, no solo con otros profesionales, sino también con los pacientes y sus familiares, por medio de discusiones y diálogo [30][31][32][33] .…”

“…La problemática lleva a las personas a abandonar el empleo, lo que genera gastos de formación de nuevos profesionales 21 . Así, la caída de la calidad del trabajo, el ausentismo y la rotación profesional se consideran perjudiciales para las empresas en términos financieros y para el propio sistema gubernamental, con bajas anticipadas y gastos públicos en salud 30 .…”

La urgencia bajo la lupa: una revisión de la producción científica sobre servicios de emergencia en hospitales desde la etnografía

“…Some studies in the first group explore the feelings associated with working in situations of death on a daily basis 81,82 or with patients suffering chronic sequelae 83 . The other group of articles refers to the feelings associated with working conditions, exploring how the characteristics of hospital emergency services such as overload, urgency, constantly changing priorities, pressure, and the mismatch between the care they would like to provide and what they actually achieve generates anxiety and distress among the workers 84,85,86 , and many of them reflect on the need to analyze different emotions from the work in order to improve the management and quality of care 27,85 .…”