2020
DOI: 10.1590/1981-5794-e11574
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Processos De Nasalização Em Lung’ie

Abstract: RESUMO Este artigo descreve e analisa a nasalidade vocálica produzida por coda e onset nasal em lung’Ie, língua crioula falada em São Tomé e Príncipe. Assim, observamos o comportamento fonotático da língua, investigando a aplicação dos processos de nasalização conforme o acento lexical e a possibilidade de ressilabificação dos segmentos. Ademais, através de um teste perceptivo, visamos identificar o modo que a nasalidade engatilhada por coda é concebida em lung’Ie. Nesse caso, os resultados indicam que, com a … Show more

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“…Assim como a língua portuguesa, duas línguas autóctones de STP, o santome (ST) e o lung'Ie (LI), também apresentam processos de nasalização. Agostinho (2015), Agostinho, Balduino & Araujo (2020) e Bandeira (2017) descrevem processos de nasalidade tautossilábica contrastiva no LI e no ST, respectivamente. Contudo, os autores sugerem também a existência de um segundo tipo de nasalização da sílaba anterior, a partir do espraiamento do traço de nasalidade de um onset nasal como [m] ou [n] para a vogal (Agostinho 2015: 115;Bandeira 2017: 348).…”
Section: Introductionunclassified
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“…Assim como a língua portuguesa, duas línguas autóctones de STP, o santome (ST) e o lung'Ie (LI), também apresentam processos de nasalização. Agostinho (2015), Agostinho, Balduino & Araujo (2020) e Bandeira (2017) descrevem processos de nasalidade tautossilábica contrastiva no LI e no ST, respectivamente. Contudo, os autores sugerem também a existência de um segundo tipo de nasalização da sílaba anterior, a partir do espraiamento do traço de nasalidade de um onset nasal como [m] ou [n] para a vogal (Agostinho 2015: 115;Bandeira 2017: 348).…”
Section: Introductionunclassified
“…acordo comAgostinho (2015) eAgostinho et al (2020), o acento é relevante para determinar a nasalidade heterossilábica no lung'Ie, uma vez que, em átonas, o fenômeno não é observado, como exemplificado em (1.c). No santome, de modo distinto, a nasalidade engatilhada por um onset nasal é verificada não somente em sílabas tônicas (2.a), mas também em átonas (2.b) (Bandeira 2017: 349).…”
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