Universidades e a produção de patentes: tópicos de interesse para o estudioso da informação tecnológica

Abstract

Com base na literatura de várias áreas, discorre sobre três questões potencialmente influentes no estudo da patente universitária, sob a ótica da ciência da informação: o pesquisador/inventor acadêmico e seu dilema, patentear ou publicar; universidades como produtoras de patentes e a concentração geográfica das instituições mais capazes; e gestão e comercialização das patentes universitárias. O texto termina com considerações sobre a complexidade do tema como objeto de estudo e o potencial que apresenta para pesquisas e serviços na área de informação.

Governmental policies to encourage atenting: a literature review / Políticas governamentais de incentivo ao patenteamento: uma revisão da literatura

“…The adoption of the Bayh-Dole Act has inspired many countries, mainly Organization for Economic Co-operation and Development (OECD) members, to replicate policies similar to this law, with the aim of fostering academic research with practical purposes of producing financial results. According to a survey performed by the Association of University Technology Managers (AUTM), other countries that have legislation similar to the Bayh--Dole Act are Brazil, China, Denmark, Finland, Germany, Italy, Japan, Malaysia, Norway, Philippines, Russia, Singapore, South Africa, South Korea, and the United Kingdom (AUTM, 2017;MUELLER;PERUCCHI, 2014).…”

Patentes Como Fonte De Informação Tecnológica Para Subsídio À Pesquisa: Uma Análise Amostral Da Universidade Federal Do Abc

“…Nessa perspectiva, as patentes são um meio para converter o conhecimento em um bem codificado e negociável, podendo vender ou licenciar sua propriedade intelectual nos mercados de tecnologia e reduzir a dependência de recursos públicos (BUENSTORF, 2009;GEUNA;NESTA, 2006 Alguns autores tratam da relevância e impacto atribuídos a cada fonte de informação em relação a atividades inovativas em empresas (Toma et al 2016;Popp, 2016), contudo, quando se trata de institutos de pesquisa e universidades, considera-se que esses atores apresentam mais disposição em utilizar fontes de informações tecnológicas por serem fornecedores de conhecimento (HENDERSON et al, 1998;MUELLER et al, 2014).…”

Da gaveta para a indústria: correspondência entre patentes universitárias e atividades econômicas

“…Houve um aumento da comercialização dos resultados das pesquisas acadêmicas (Mueller & Perucchi, 2014) (Rosa & Frega, 2017), com o objetivo de incentivar e promover tanto a proteção intelectual como a comercialização das tecnologias de maneira eficiente (Castro & Souza, 2012 Todavia, na prática, diversos impedimentos restringem a interação universidade-empresa (Nelson, 2006;Apax Partners, 2005). Os relatados por Desidério e Zilber (2014) referem-se às dificuldades de viabilizar uma metodologia que precifique a tecnologia para uma negociação mercadológica.…”