Spirituality of medical students: associations with empathy and attitudes in the doctor-patient relationship

Abstract

Introduction: Currently, the study of the factors that improve interpersonal relationships in patient care and medical education has been considered relevant and necessary. Understanding what precedes empathy and medical interns’ and young doctors’ attitudes is a relevant topic for health professionals’ education and for their academic and professional performance. Although patients and medical students have indicated that spirituality is an important issue, it is not frequently addressed in medical schools. Objective: This study aims to verify the association between (i) well-being related to spirituality, religiosity and the medical interns’ and residents’ personal beliefs and (ii) empathy and attitudes in the doctor-patient relationship. Methods: This was a quantitative, cross-sectional, observational study. A total of 64 undergraduate students in the last years of medical school and 50 residents answered the following self-administered instruments: WHOQOL-SRPB, Jefferson Scale of Empathy, and Patient-Practitioner Orientation Scale. Descriptive statistics, Pearson’s correlation and stepwise linear regressions were used to analyze data. Results: Significant correlations (p<0.05) varying from weak (r=0.10) to moderate (r=0.39) were found. The WHOQOL-SRPB final score affected the global score of empathy (R2 = 0.12; p <0.00; VIF=1.00). The component meaning and purpose in life affected the global score of the patient-centered attitude (R2= 0.14; p <0.00; VIF=1.00). Conclusions: Spirituality, religiosity and personal beliefs are associated with patient-centered attitudes and medical interns’ and residents’ empathy. In general, well-being related to spirituality preceded empathy, and the component meaning and purpose in life preceded patient-centered attitudes. These results imply the need to consider well-being related to spirituality in interns’ and residents’ education for a better doctor-patient relationship.

Espiritualidade em saúde: percepções e desafios na educação médica do Brasil

“…No estudo de Uberlândia, a empatia e envolvimento religioso mostraram uma fraca correlação (LACOMBE et al, 2021). No estudo realizado no Ceará, no entanto, aqueles que tinham uma maior frequência religiosa e uma afiliação religiosa acreditavam que o principal conceito de espiritualidade estaria envolvido com a crença e relação com Deus e/ou religião (REGINATO et al, 2016).…”

“…O estudo realizado em Uberlândia propõe que ter um cuidado mais centrado no paciente pode não exigir apenas treinamento ao longo do curso, mas também conhecimento e mais experiência em alguns domínios da espiritualidade, especialmente aqueles relacionados a propósito e significado na vida. Isso pode resultar em um cuidado centrado no paciente no relação médico-paciente (LACOMBE et al, 2021).…”

“…Espiritualidade, religiosidade e crenças pessoais estão associadas a atitudes centradas no paciente por parte dos estudantes de medicina, pois, em geral, o bem-estar relacionado à espiritualidade precede a empatia. Isso implica na necessidade de considerar o tema na formação acadêmica para uma melhor relação médico-paciente (LACOMBE et al, 2021) Deve-se preparar os estudantes da área de saúde a melhor acolher os pacientes que muitas vezes apresentam seu sofrimento por meio de uma linguagem que lhes é indecifrável. Para tal, urge a criação de cenários didáticos que propiciem a discussão de temas que ampliem a visão dos estudantes para além do modelo biomecânico (BORGES et al, 2013).…”

“…Ao final da disciplina, essa percepção mostrou-se mais acentuada(REGINATO et al, 2016).Quanto à relação saúde x espiritualidade:O estudo realizado com doze escolas médicas brasileiras indicou que a espiritualidade tem impacto na saúde dos pacientes (71,2%), que esse impacto foi positivo (68,2%), e que abordar questões espirituais foi relevante (75,3%)(LUCCHETTI et al, 2013). O estudo realizado em Uberlândia destaca a associação de significado e propósito na vida com um cuidado centrado no paciente(LACOMBE et al, 2021).No Ceará, a respeito de como relacionam saúde e espiritualidade, as opções mais escolhidas pelos estudantes foram "humanização em medicina", "qualidade de vida", e "interferência positiva entrevistados responderam que é relevante incluir o tema. A maioria dos estudantes tem percepção da importância da espiritualidade em suas vidas profissionais, e traz expectativas de que o currículo do curso escolhido contemple a integralidade do cuidado em saúde(FERREIRA et al, 2018).Nos artigos analisados, foram apontados fatores relacionados ao perfil sociodemográfico e cultural dos estudantes que influenciam na percepção a respeito do tema.GêneroNo estudo realizado em Uberlândia, foi observado que o gênero feminino foi um fator preditivo no domínio da compaixão e da empatia, tendência já descrita anteriormente na literatura(LACOMBE et al, 2021).…”

“…O estudo realizado em Uberlândia destaca a associação de significado e propósito na vida com um cuidado centrado no paciente(LACOMBE et al, 2021).No Ceará, a respeito de como relacionam saúde e espiritualidade, as opções mais escolhidas pelos estudantes foram "humanização em medicina", "qualidade de vida", e "interferência positiva entrevistados responderam que é relevante incluir o tema. A maioria dos estudantes tem percepção da importância da espiritualidade em suas vidas profissionais, e traz expectativas de que o currículo do curso escolhido contemple a integralidade do cuidado em saúde(FERREIRA et al, 2018).Nos artigos analisados, foram apontados fatores relacionados ao perfil sociodemográfico e cultural dos estudantes que influenciam na percepção a respeito do tema.GêneroNo estudo realizado em Uberlândia, foi observado que o gênero feminino foi um fator preditivo no domínio da compaixão e da empatia, tendência já descrita anteriormente na literatura(LACOMBE et al, 2021). Em Pernambuco, o mesmo fator foi encontrado no estudo em que acadêmicos do gênero masculino apresentaram maior percentual de baixa espiritualidade (28,6%) quando comparados às do gênero feminino (8,1%) (DE…”