2020
DOI: 10.1590/1981-5271v44.3-20190111.ing
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Socio-Economic and Racial profile of Medical Students from a Public University in Rio de Janeiro, Brazil

Abstract: Introduction: There are still many economic and racial barriers for black and indigenous peoples regarding access to a university degree in Brazil. Although Brazil is mistakenly considered a racial democracy, black people, indigenous peoples and those of low social status are the most affected by such difficulties regarding access to the university. Medical schools are traditionally attended by white, wealthy and upper-middle-class groups, although 54% of Brazilians consider themselves to be African descendan… Show more

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“…The great internet accessibility might be explained by the medical student's profile. Although there is an affirmative action policy toward Higher Education in Brazil, about 70% of the medical students are white with 42.6% of them having annual household income being above US$ 28,760 (Souza et al, 2020).…”
Section: Discussionmentioning
confidence: 99%
“…The great internet accessibility might be explained by the medical student's profile. Although there is an affirmative action policy toward Higher Education in Brazil, about 70% of the medical students are white with 42.6% of them having annual household income being above US$ 28,760 (Souza et al, 2020).…”
Section: Discussionmentioning
confidence: 99%
“…O questionário sociodemográfico revelou que a média de idade dos participantes era de 22,9 anos (desvio padrão = 3,8 anos), dado que se assemelha aos achados em universidades de medicina das regiões sudeste e nordeste do país e que revela o padrão etário na graduação de uma maneira geral. Com relação ao sexo dos participantes, observou-se maioria de estudantes do sexo masculino, o que está em concordância com os dados achados em um curso de Medicina da mesma região (Rego, 2018), mas que se contrapõe à maioria feminina vista em uma universidade de Medicina da região sudeste (Souza et al, 2020), o que revela o retardo do processo de feminização da Medicina descrito por outros autores (Scheffer & Cassenote, 2013) no norte brasileiro em comparação ao sudeste, realidade que pode se dar em razão das disparidades socioeconômicas entre as diferentes regiões brasileiras. Sobre a raça/etnia predominante, houve maioria branca no caso do campus de Marabá da UEPA e em uma universidade da região sudeste do país, ao passo que a universidade localizada no nordeste brasileiro apresentou predominância de pessoas pardas (Veras et al, 2020;Souza et al, 2020) Com relação à procedência dos acadêmicos de Medicina da UEPA, houve predominância de pessoas vindas do próprio estado do Pará, achado estatístico que entra em concordância com o visto em uma universidade da região nordeste do Brasil, no qual a maioria dos estudantes vinha do próprio estado de localização da universidade, o que pode se dar em razão da comodidade…”
Section: Discussionunclassified
“…Research, Society and Development, v. 10, n. 8, e28210817381, 2021 (CC BY 4.0) | ISSN 2525-3409 | DOI: http://dx.doi.org/10.33448/rsd-v10i8.17381 de se cursar medicina no estado de origem, mas, no caso da UEPA, há, também, a presença de cotas protecionistas que valorizam a nota de vestibulandos que moram no Pará há certo tempo (Veras et al, 2020). Outrossim, houve a descrição do estado civil dos acadêmicos, na qual a maioria absoluta descreveu ser solteira, fato que pode estar relacionado à falta de tempo livre para outras atividades fora o estudo, conforme descrito por outros autores (Benevides-Pereira & Gonçalves, 2009) O questionário econômico descreveu que a maioria dos graduandos em Medicina da UEPA não realizava atividade econômica remunerada, o que deve ser resultado do extenso currículo do curso, o que, por vezes, faz com que a única atividade dos estudantes seja o estudo pela falta de tempo livre, estatística que está em conformidade com as vistas em uma universidade localizada no Rio de Janeiro (Souza et al, 2020). No que tange à presença de graduações anteriores, a maioria dos estudantes afirmou que Medicina se tratava do primeiro curso de ensino superior, dado que acompanha as estatísticas encontradas em universidades de outras regiões do país (Veras et al, 2020), o que, associado às informações sobre a realização de atividade remunerada pelos estudantes, revela que boa parte dos graduandos de Medicina depende de alguma influência econômica externa para se manter no curso e, também, implica que alguma parcela dos acadêmicos se encontra em situação de vulnerabilidade socioeconômica, retrato que também foi observado por outros autores (Veras et al, 2020).…”
Section: Discussionunclassified
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