“…Research, Society and Development, v. 10, n. 8, e28210817381, 2021 (CC BY 4.0) | ISSN 2525-3409 | DOI: http://dx.doi.org/10.33448/rsd-v10i8.17381 de se cursar medicina no estado de origem, mas, no caso da UEPA, há, também, a presença de cotas protecionistas que valorizam a nota de vestibulandos que moram no Pará há certo tempo (Veras et al, 2020). Outrossim, houve a descrição do estado civil dos acadêmicos, na qual a maioria absoluta descreveu ser solteira, fato que pode estar relacionado à falta de tempo livre para outras atividades fora o estudo, conforme descrito por outros autores (Benevides-Pereira & Gonçalves, 2009) O questionário econômico descreveu que a maioria dos graduandos em Medicina da UEPA não realizava atividade econômica remunerada, o que deve ser resultado do extenso currículo do curso, o que, por vezes, faz com que a única atividade dos estudantes seja o estudo pela falta de tempo livre, estatística que está em conformidade com as vistas em uma universidade localizada no Rio de Janeiro (Souza et al, 2020). No que tange à presença de graduações anteriores, a maioria dos estudantes afirmou que Medicina se tratava do primeiro curso de ensino superior, dado que acompanha as estatísticas encontradas em universidades de outras regiões do país (Veras et al, 2020), o que, associado às informações sobre a realização de atividade remunerada pelos estudantes, revela que boa parte dos graduandos de Medicina depende de alguma influência econômica externa para se manter no curso e, também, implica que alguma parcela dos acadêmicos se encontra em situação de vulnerabilidade socioeconômica, retrato que também foi observado por outros autores (Veras et al, 2020).…”