Neste artigo temos como objetivo analisar a coerência propositiva de jogos adaptados para a ampliação das práticas inclusivas na educação física escolar. Trata-se de uma investigação qualitativa, de caráter exploratório, amparada no entendimento de educação física a partir da noção de complexidade (Ovens, Hopper & Butler, 2013). O âmbito da educação e da educação física está inserido em uma sociedade globalizada e a aparente linearidade dos pressupostos e processos investigativos acadêmicos tem sido questionada no campo educativo. Nesse sentido, analisamos uma perspectiva de educação física inclusiva amparada por princípios de não linearidade e de instabilidade que, por sua vez, considera que visões restritas e reducionistas não dão conta de explicar a dinâmica da contemporaneidade. Encontramos que o conceito de empoderamento permeia várias possibilidades para a educação física inclusiva, nas quais o jogo adaptado tem posição central.