Volatilidade Da Taxa De Câmbio E Seus Efeitos Sobre O Fluxo De Comércio Dos Países Da América Do Sul

Abstract

RESUMO: Diante da importância da taxa de câmbio no comércio externo, considerando que suas flutuações podem modificar a escala de preços entre os países, a presente pesquisa buscou identificar o impacto da volatilidade da taxa de câmbio real bilateral sobre o fluxo de comércio entre os países da América do Sul. Para tal, foi estimado um modelo gravitacional utilizando uma amostra de nove países, entre 1998 e 2012. O método utilizado na estimação foi o modelo Poisson-Pseudo Maximum Likehood (PPML). Os resultados mostraram que a instabilidade cambial é prejudicial à relação de comércio entre países da América do Sul, já que maior incerteza cambial leva os agentes econômicos, a longo prazo, a reduzir suas atividades no comércio internacional, dada maior exposição ao risco. Outro resultado importante foi a constatação de que os países membros do Mercosul, de fato, têm o comércio favorecido diante das vantagens oferecidas pelo bloco, como a redução de tarifas comerciais. Quanto à variável utilizada para captar o efeito da crise do

Impactos de la volatilidad cambial del comercio colombiano con sus principales socios comerciales

“…Secondly, the impact of exchange rate changes on exports found here is echoed in much of the literature (Baek & Koo, 2009;Bahmani-Oskooe & Ardalani, 2006;Haynes, Hutchison, & Mikesell, 1986). Finally, the negative impact of er volatility on trade found in our estimations confirm the findings from Vargas Torres (2014) and Kandilov and Leblebicioglu (2015) for Colombia, Caballero and Corbo (1989) for Chile, Colombia and Peru, Bittencourt and Correa (2021) for Brazil, Bittencourt et al (2007) for the Mercosur countries, Silva et al (2016) for South America, among others.…”

“…Some other studies use panel data econometrics, such as Cho, Sheldon, and McCorriston (2002), Bittencourt et. al (2007), Carmo and Bittencourt (2014), Silva et al (2016), among others.…”

“…They conclude that there is a strong negative effect of real exchange rate uncertainty on the exports of all these countries. Silva et al (2016) estimated a gravity model to investigate the impact of the er volatility on trade flows among the South American countries for the period of 1997-2011. They used a Poisson-Pseudo Maximum Likelihood (ppml) approach, and they found that instability of exchange rate is detrimental to trade among these countries.…”

“…The majority of studies about er volatility and trade flows is based on cross-country analysis (Clark et al, 2004;Cushman, 1988;Dell' Ariccia, 1999, Rose, 2000Silva, Freitas, & Mattos, 2016;Thursby & Thursby, 1987, among others), while a much smaller number of country-specific studies are available (Arize, 1995;Aurangzeb, Stengos, & Mohammad, 2005;Bittencourt & Campos, 2014;Bittencourt & Correa, 2021;Koray & Lastrapes, 1989;Kumar & Dhawan, 1991;Thi Thuy & Thi Thuy, 2019), from which there are only few studies about er volatility and trade for South American countries, most of them for Argentina, Brazil and Chile, and only one was found for Colombia (Kandilov & Leblebicioglu, 2015).…”

As variáveis econômicas no Brasil e o PIB: uma análise em períodos de crises financeiras através da correlação de Pearson

“…Gadelha (2011) em seu estudo enfatizou que em períodos de crises econômicas as relações entre variáveis macroeconômicas podem ser afetadas e resultar em desequilíbrios, déficits, impactando negativamente a economia. Silva et al (2016) salientam que o papel da taxa de câmbio no comércio internacional é essencial, visto que suas variações podem induzir mudanças nos preços dos bens domésticos em relação aos estrangeiros; para garantir maior estabilidade das relações internacionais, devem incluir políticas que busquem reduzir a incerteza dos movimentos da taxa de câmbio são necessárias; entretanto relação entre a volatilidade cambial e o comércio pode ser afetada pelo nível de desenvolvimento financeiro dos países, isto é, o efeito negativo da instabilidade da taxa de câmbio pode ser amenizado por um sistema financeiro bem desenvolvido. ENGEVISTA, V. 19, n.5, p. 1466-1484, Dezembro 2017.…”