“Tem que estar bonito pra vender”: a produção senegalesa de espaços de venda em Santa Maria (Rio Grande do Sul, Brasil)

Césaro, Filipe Seefeldt de; Zanini, Maria Catarina Chitolina

doi:10.1590/1980-85852503880005206

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“…Studies about economic activities have focused mainly on informality, e.g. Senegalese street hawkers (Heil 2017;De Césaro and Zanini 2018) or on formal employment, notably in the cold storage and (halal) slaughter sector (Herédia, and Tedesco 2015;Tedesco 2017). Self-employment outside street trade has been widely ignored until now, probably due to the small number of Senegalese migrants who own businesses in Brazil.…”

Section: Senegalese Businesses In Brazil: Intersections and Anchor Points Of Senegalese Mobilitiesmentioning

confidence: 99%

Channelling mobilities: migrant-owned businesses as mobility infrastructures

Jung

Buhr

2021

Mobilities

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Migration infrastructures have usually been identified with stable sociomaterial arrangements controlling migration (e.g. airports and detention camps), stressing highly stratified power geometries and hierarchies. Recent debates about arrival infrastructures, however, have highlighted the informal, ephemeral and improvisational character of 'bottom-up' infrastructures. Departing from a widened understanding of infrastructure, this paper looks at migrants' businesses as urban infrastructures assembling various kinds of mobilities. In particular, we address small businesses established by Senegalese migrants in Brazil, and Brazilianowned cafés in Portugal. We approach these businesses as urban infrastructures where different forms of mobilities overlap and interact, exposing various trajectories and scales of circulation. While the businesses in Brazil cater mainly for Senegalese and other migrants' needs (money transfer, ICTs, and job offers), the Brazilian-owned coffee shops in Portugal function as sites of co-working and sociality of tourists, digital nomads, and other urban creatives. Building on ethnographic fieldwork in the cities of São Paulo and Caxias do Sul (Brazil) and in Lisbon (Portugal), this paper makes innovative connections between migration research, mobility studies and urban theory. We discuss the infrastructural production of transnational and local mobilities and how these businesses both result from and facilitate the existence of mobile lifestyles.

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Section: Senegalese Businesses In Brazil: Intersections and Anchor Points Of Senegalese Mobilitiesmentioning

confidence: 99%

Channelling mobilities: migrant-owned businesses as mobility infrastructures

Jung

Buhr

2021

Mobilities

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“Lugares de ressonância” e a produção de uma diáspora musical senegalesa no sul do Brasil

Venturin

Lucas

2021

REMHU, Rev. Interdiscip. Mobil. Hum.

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Resumo. A imigração de senegaleses para o Brasil é parte de um fluxo migratório mais amplo de nacionais de países africanos que se viram atraídos pelas oportunidades de acolhimento que o país oferecia entre 2010 e 2015. Este artigo, oriundo de uma pesquisa etnomusicológica mais ampla entre músicos africanos radicados no sul do Brasil, realizada entre 2018 e 2019, discute a produção de uma diáspora musical senegalesa através das narrativas, trânsitos e colaborações musicais de um rapper senegalês em sua experiência de residência pelo estado. Na esteira de um interesse consolidado na etnomusicologia pelo estudo das múltiplas relações entre música e migração, busca-se explorar a contribuição crítica desses estudos à noção territorializada e fixa da cultura expressiva sonoro-musical. Por este prisma, a etnografia participativa contribuiu para se pensar as práticas musicais migrantes africanas para além das concepções que as associam com uma comunidade étnica coesa.

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A expressão da esperança na diáspora mouride em Caxias do Sul

Azevedo¹

2020

Cienc. Soc. y Relig.

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O presente trabalho apresenta uma discussão a respeito da esperança no ambiente da diáspora mouride em Caxias do Sul, RS. Os mourides são uma fraternidade muçulmana sufi originada em Touba, Senegal, fundada pelo profeta Cheikh Ahmadou Bamba (1850-1927) durante o período colonial francês cuja doutrina articula fé muçulmana e trabalho de uma forma prática. Estes sujeitos estruturam sua diáspora a partir de mercados informais. O município de Caxias do Sul foi estabelecido por imigrantes italianos na segunda metade século XIX que vieram ao Brasil por conta de políticas que incentivavam a imigração de europeus. Por conta desta origem, a cidade apresenta o ethos da italianidade, um conjunto de valores e práticas que mistura a fé católica e o trabalho. Neste ambiente de contrastes, serão analisadas de que forma situações em fé, trabalho, legalidade e moralidade se encontram e de que forma a esperança acaba surgindo nestes espaços.

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“Tem que estar bonito pra vender”: a produção senegalesa de espaços de venda em Santa Maria (Rio Grande do Sul, Brasil)

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