Acesso da população brasileira adulta a medicamentos prescritos

Drummond, Elislene Dias; Simões, Taynãna César; Andrade, Fabíola Bof de

doi:10.1590/1980-549720180007

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“…The significant differences observed for the prevalence of non-adherence to pharmacotherapy between Brazilian regions denote the regional inequalities existing in the country. The highest non-adherence rates found for the Northeast, North and Center West regions are in line with what was observed by other authors 14,16 and can be explained by the fact that, in these areas, there is less use and access to health services, [30][31][32] , and lower proportions of access to medicines 33 compared to other regions.…”

Section: Discussionsupporting

confidence: 90%

Avaliação da não adesão à farmacoterapia de doenças crônicas e desigualdades socioeconômicas no Brasil

Drummond

Simões

Andrade

2020

Rev. bras. epidemiol.

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RESUMO: Objetivos: Avaliar a não adesão à farmacoterapia de doenças crônicas e investigar a existência de desigualdades socioeconômicas relacionadas a esse desfecho no Brasil. Métodos: Estudo realizado com base em dados da Pesquisa Nacional sobre Acesso, Utilização e Promoção do Uso Racional de Medicamentos (PNAUM), de 2014. A população de estudo correspondeu a indivíduos com 18 anos ou mais, com diagnóstico médico de pelo menos uma doença crônica e com indicação de tratamento farmacológico. A variável dependente foi a não adesão à farmacoterapia de doenças crônicas, mensurada pela adesão menor que 80% à terapia medicamentosa. Avaliou-se a desigualdade socioeconômica relacionada a não adesão pelos índices absoluto (SII) e relativo (RII) de desigualdade, calculados por análise de regressão logística. Resultados: A prevalência de não adesão à farmacoterapia no Brasil foi de 20,2%, variando de 17 a 27,8% entre as regiões. Além disso, esse estudo revelou desigualdades socioeconômicas absoluta e relativa na não adesão à farmacoterapia de doenças crônicas no Brasil (SII = -7,4; RII = 0,69) e nas regiões Nordeste (SII = -14; RII = 0,59) e Centro-Oeste (SII = -20,8; RII = 0,38). A probabilidade de não adesão à farmacoterapia, no Brasil, é maior entre os indivíduos de pior condição socioeconômica. Conclusão: Os achados do presente estudo apontam a necessidade de reestruturação e fortalecimento das políticas públicas voltadas à redução das desigualdades socioeconômicas em prol da promoção da equidade na adesão à farmacoterapia de doenças crônicas.

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Section: Discussionsupporting

confidence: 90%

Avaliação da não adesão à farmacoterapia de doenças crônicas e desigualdades socioeconômicas no Brasil

Drummond

Simões

Andrade

2020

Rev. bras. epidemiol.

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“…Quanto à etnia, foi observada relação inversa de uso com a raça branca, o que pode estar relacionado às diferenças socioeconômicas encontradas no país, uma vez que o uso de substâncias parece estar relacionado com o grau de marginalização da população 13 . Esse resultado contrasta com estudos encontrados, sendo que outros autores brasileiros não observaram diferença entre as diferentes etnias 2,14,15 .…”

Section: Discussionunclassified

“…Elicker et al 15 , em Porto Velho (RO), observou prevalência de 24% para álcool e 6,4% de tabaco em população de 05 a 18 anos. Lopes et al 11 afirmam que o álcool é a droga mais utilizada no Brasil, dado que corrobora o encontrado em outros países 17,18 , contrastando com os achados do presente estudo, em que a droga ocupa terceiro lugar em frequência de uso. Essa diferença pode estar relacionada ao fato dos dados terem sido obtidos através de análise de prontuário de atendimentos de urgência, onde a anamnese costuma ser mais objetiva, em contraste com os demais estudos que foram realizados em escolas e os alunos foram questionados especificamente sobre o uso de drogas.…”

Section: Discussionunclassified

Uso de substâncias psicoativas em serviço de urgência em psiquiatria da infância e adolescência de Belo Horizonte

Chaves

Ferreira

Lacerda

et al. 2020

Rev. Med. (São Paulo)

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Introdução: O uso de álcool, tabaco e drogas ilícitas por crianças e adolescentes é um problema de saúde pública que assume importância cada vez maior em todo o mundo. O aumento da prevalência do uso dessas substâncias foi acompanhado por maiores níveis de ansiedade, sintomas depressivos e outros transtornos psiquiátricos, além de aumento nas taxas de violência e mortalidade. Objetivo: Analisar a prevalência de atendimentos por uso de drogas em um Serviço de Urgência em Psiquiatria da Infância e Adolescência de Belo Horizonte, bem como determinar o perfil sociodemográfico desses pacientes. Metodologia: trata-se de estudo transversal realizado por meio de revisão de prontuários de pacientes que procuraram um serviço de urgência em saúde mental infantil durante o período de um ano. A análise comparativa das variáveis categóricas foi feita pelo teste qui-quadrado de Pearson ou exato de Fisher. Foi utilizado o teste t de Student de amostras independentes para a variável contínua. Resultados: Foram coletados dados de 2255 atendimentos. A prevalência do uso de substâncias psicoativas encontrada foi de 17,7% da amostra. A droga mais utilizada foi a maconha (14,1%), seguida por cocaína (7%), álcool (5,7%), tabaco (4,2%), solventes e inalantes (3,6%) e crack (1,7%). Foi observado maior consumo em homens, faixa etária 15-17 anos e etnia parda. Conclusão: Foi observada significativa prevalência no uso de drogas entre crianças e adolescentes. É possível presumir que a real prevalência seja maior, uma vez que se acredita que a porcentagem real de jovens que utilizam essas substâncias é maior que a parcela que chega ao serviço de urgência. Os resultados encontrados demonstram uma necessidade de reforçar estratégias de intervenções preventivas para essa população.

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“…Access to medicines is part of the right to health, which in turn must be promoted through the adoption of public policies and, in some cases, legislative mechanisms to provide their guarantee 12,13 . Nevertheless, there is an inequity in this guarantee, which reinforces the need to strengthen the Uni ed Health System for the free supply of medicines to reduce inequalities 14 .…”

Section: Discussionmentioning

confidence: 99%

Inequalities in Access to Medicines for Chronic Diseases in Different Regions of Brazil: A Population-Based Study.

Miranda

Schäfer

Tomasi

et al. 2020

Preprint

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ObjectiveTo analyze the economic and regional inequalities in access to medicines for diabetes and hypertension among the adult population in Brazil.MethodsThis was a cross-sectional study with adults aged 18 and over from the VIGITEL study conducted in 2019 in all Brazilian regions. Non-access to antidiabetic and antihypertensive drugs was assessed according to education and housing macro-region. The slope index of inequality (SII) was used to analyze the absolute inequalities.ResultsThe total number of individuals interviewed was 52,443. Approximately 10.0% of people with diabetes and/or hypertension reported not having access to drug treatment. For antihypertensive drugs, the main means of obtaining it in all regions was the private pharmacy, and for antidiabetics, the North had greater access through private pharmacies, while the Northeast, Southeast and South had greater access through public setor. Inequalities were found in the lack of access to medicines according to the region of residence, mainly for the North region.ConclusionThe lack of access to medicines showed regional disparities, mainly in the most economically vulnerable regions.

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Acesso da população brasileira adulta a medicamentos prescritos

Abstract: The results revealed significant inequity in access to medicine, emphasizing the need to strengthen the Unified Health System for the free supply of medicines in order to reduce inequalities.

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Avaliação da não adesão à farmacoterapia de doenças crônicas e desigualdades socioeconômicas no Brasil

Avaliação da não adesão à farmacoterapia de doenças crônicas e desigualdades socioeconômicas no Brasil

Uso de substâncias psicoativas em serviço de urgência em psiquiatria da infância e adolescência de Belo Horizonte

Inequalities in Access to Medicines for Chronic Diseases in Different Regions of Brazil: A Population-Based Study.

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