Um Olhar Habermasiano sobre o Silenciamento da Formação para Avaliar nas Diretrizes Curriculares Nacionais das Licenciaturas em Matemática

Abstract

Resumo Este artigo relata uma pesquisa que busca analisar, segundo a Teoria da Ação Comunicativa, as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação Inicial e Continuada em Nível Superior de Profissionais do Magistério para a Educação Básica e as Diretrizes Curriculares para os cursos de Licenciatura e Bacharelado em Matemática. Definindo-se metodologicamente como análise documental, a investigação pauta-se na busca por evidências, orientações, prescrições e/ou menções relacionadas com o compromisso de formar professores para avaliar aprendizagens no ensino de Matemática. Os resultados evidenciam características de valorização do conhecimento específico em Matemática, próprias de modelos de formação amparados em racionalidade técnica, e de omissão em relação aos conhecimentos vinculados à prática de avaliação da aprendizagem como uma necessidade formativa para futuros professores de Matemática.

Desenvolvimento Curricular, Licenciatura em Matemática, Esfera Pública e OCDE: uma conversa entre tantas outras possíveis (e necessárias)

“…A Matemática, como linguagem, ciência e disciplina escolar, tem sido relacionada à excelência do racionalismo científico e, nem sempre, demandando críticas e reflexões sociais (Postingue & Peralta, 2020). Nesse cenário, o desenvolvimento curricular já encontraria resistências para ser tomado por racionalidade contrária à valorização excessiva da matemática disciplinar, a cultural, a política e descontextualizada, bem como à aplicação de provas e atribuição de notas, sem espaços para debates e Consensos argumentativos com vistas ao Entendimento.…”