2016
DOI: 10.1590/1980-4415v30n55a10
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Descaminhos: potencialidades da Arte com a Educação Matemática

Abstract: ResumoEste artigo discute sobre potencialidades de uma Educação Matemática através da Arte, quando se pergunta o que pode a imagem com a Educação Matemática. Desloca-se dos habituais modos de se fazer pesquisa nesta temática, para analisar quais outras formas de intervenção são possíveis para ensinar Matemática por meio da Arte. Opera com os conceitos de visualidade, imagem, experiência, dispositivo, cartografia, para propor que as imagens da Arte podem ser lugares para o exercício de pensamento matemático. Pa… Show more

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“…Transitar pelo meio (que não é uma média, ao contrário, é lugar onde as coisas adquirem velocidade e intensidade, e que, ao mesmo tempo, perdem o passo acostumado e ganham outro caminhar, no entre, na travessia, em processo) é per-correr pelo meio do riacho, como sinalizado por Deleuze e Guattari (1995). Dito de outro modo, é fazer um descaminho, como apontado por Flores (2016), descompassando a precisão do deslocamento de um modo de pensar colonizado, representativo, isto é, de um pensamento natural e cristalizado para se olhar as obras, as imagens da arte, e ver Matemática, representar conhecimentos e conceitos, ou repetir as intenções do artista, matematizando a Arte e reconhecendo a Matemática, ou mesmo fazendo da aula de Matemática uma representação artística, motivacional, experimental. Daí que se produzem movimentos que desterritorializam e tiram do ritmo costumeiro o nosso pensar a Educação, a aula de Matemática, o aprender pela/com a Arte e, até mesmo questionando sobre o que faz a Arte com o aprender Matemática.…”
Section: Entre Matemática E Arte: Conexões Descompassadas No Aprenderunclassified
“…Transitar pelo meio (que não é uma média, ao contrário, é lugar onde as coisas adquirem velocidade e intensidade, e que, ao mesmo tempo, perdem o passo acostumado e ganham outro caminhar, no entre, na travessia, em processo) é per-correr pelo meio do riacho, como sinalizado por Deleuze e Guattari (1995). Dito de outro modo, é fazer um descaminho, como apontado por Flores (2016), descompassando a precisão do deslocamento de um modo de pensar colonizado, representativo, isto é, de um pensamento natural e cristalizado para se olhar as obras, as imagens da arte, e ver Matemática, representar conhecimentos e conceitos, ou repetir as intenções do artista, matematizando a Arte e reconhecendo a Matemática, ou mesmo fazendo da aula de Matemática uma representação artística, motivacional, experimental. Daí que se produzem movimentos que desterritorializam e tiram do ritmo costumeiro o nosso pensar a Educação, a aula de Matemática, o aprender pela/com a Arte e, até mesmo questionando sobre o que faz a Arte com o aprender Matemática.…”
Section: Entre Matemática E Arte: Conexões Descompassadas No Aprenderunclassified
“…In the visualization movement "we never, or almost never, ask ourselves where our truths come from" (Flores, C., 2007, p. 30), what is shown is the need to train the look to know how to see things in a certain way, achieving a better, more critical view, through mental, cognitive images, through representations, processes and visualization skills. In general, the topic of visualization and Mathematics Education was understood in the light of the assumptions of the psychology of learning and semiotics (Flores, 2016).…”
Section: Starting the Path With Visuality And Decolonialitymentioning
confidence: 99%
“…Isso porque eles aparecem como forma de justificativa da necessidade de uma abordagem diferenciada para a Matemática escolar no sentido de imbuir significação ao ensino e aprendizagem. Essa maioria a que nos referimos trata da subcategoria "Arte visual como meio de contextualização, manipulação e identificação de conceitos em geometria", na qual, também, identificamos uma tendência ao desenvolvimento de trabalhos na linguagem de artes visuais e, nesse aspecto, corroboramos com Flores (2016), pois o que se identifica nessas propostas "[...]é uma articulação com perspectivas mais utilitaristas, tecnicistas, ou mesmo psicologizantes do processo de ensino e aprendizagem, buscando 'dar sentido' à Matemática" (FLORES, 2016, p. 505). Também, devido à má-apropriação do conceito de interdisciplinaridade, parte delas resultam em abordagens que salientam "[...] dicotomias entre conhecimento e realidade que, muitas vezes, levam a um ensino que, querendo ser significativo e contextualizado, acabam sendo desprovidos de sentido, de vida" (FLORES, 2016, p. 511).…”
Section: Múltiplas Linguagensunclassified