2016
DOI: 10.1590/1980-436920160000000099
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NEGOCIAÇÕES IMPRESSAS: a imprensa comercial e o lazer dos trabalhadores no Rio de Janeiro da Primeira República

Abstract: RESUMO Fontes tradicionais da História, os jornais têm desde a década de 1980 sido deixados de lado pelos historiadores sociais interessados em entender o universo dos trabalhadores. Como fruto da negação de uma autoimagem valorosa construída pelos próprios jornalistas ao longo do século XX, a imprensa passou a ser vista como simples instrumento de controle e disciplinarização desses trabalhadores, que ignorava ou atacava suas práticas e costumes. Ao contrário desta imagem, no entanto, o desenvolvimento do sen… Show more

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“…O constructo lazer tem sido analisado por diversas perspectivas ao longo dos anos, sendo abordado desde um viés histórico (Jacob, 2014;Azevedo, Hutz, Nunes, & Pires, 2014), até estudos filosóficos, os quais refletem sobre o lazer e a fenomenologia (Menin, 2018). Além desses, há aqueles que apresentam reflexões no tempo/espaço no lazer (Miranda, 2016) e os que refletem sobre a sociedade, articulando os fenômenos à obra de Marx e Engels (Mendonça, 2014).…”
Section: Introductionunclassified
“…O constructo lazer tem sido analisado por diversas perspectivas ao longo dos anos, sendo abordado desde um viés histórico (Jacob, 2014;Azevedo, Hutz, Nunes, & Pires, 2014), até estudos filosóficos, os quais refletem sobre o lazer e a fenomenologia (Menin, 2018). Além desses, há aqueles que apresentam reflexões no tempo/espaço no lazer (Miranda, 2016) e os que refletem sobre a sociedade, articulando os fenômenos à obra de Marx e Engels (Mendonça, 2014).…”
Section: Introductionunclassified
“…Era o que notava o articulista do Jornal do Brasil, ao noticiar 1 Em relação ao perfil de operários da fábrica que faziam parte do clube, embora o seu estatuto não tenha sido identificado na documentação de polícia do período, grupos congêneres com sede no bairro, como a Sociedade Pessoal da Fábrica Corcovado, não restringiam a entrada de mulheres e menores na agremiação. Alguns estudos sobre a participação feminina em associações semelhantes apontam para o fato de que as operárias integravam o quadro social de clubes como esses ao longo da Primeira República, ainda que em alguns casos pudesse haver certas restrições (Pereira, 2017). 2 Jornal do Brasil, 19 mar.…”
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