A representatividade feminina é reconhecidamente um aspecto que motiva mulheres a ingressarem na área da Computação. Neste sentido, este artigo descreve um relato de experiência sobre a condução de oficinas de introdução ao pensamento computacional na educação básica por mulheres. No contexto deste relato, as mulheres são alunas de graduação de Engenharia de Software e de Ciência da Computação de uma universidade pública federal. As oficinas conduzidas visavam introduzir conceitos e práticas do pensamento computacional por meio de programação em blocos, computação desplugada e programação com Arduino. Três oficinas foram conduzidas em parceria com três diferentes escolas. Dados foram coletados sobre a percepção dos estudantes participantes e das instrutoras que conduziram as oficinas. Do ponto de vista dos estudantes, mais de 90% indicaram interesse em continuar aprendendo sobre programação. Na percepção das instrutoras, as ações possibilitaram a representatividade feminina e uma desconstrução de estereótipos, além de incentivar os participantes ao ingresso na área e permitir uma troca de conhecimento entre as instrutoras e os participantes.