2018
DOI: 10.1590/18094449201800540014
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Homens e o Movimento Feminista no Brasil: rastros em fragmentos de memória

Abstract: Resumo Este artigo apresenta argumentos que buscam favorecer reflexões, valorizar a produção de narrativas pouco visibilizadas na história do feminismo brasileiro, estimulando debates sobre os limites e possibilidades do reconhecimento dos homens como sujeitos na luta feminista por justiça social com equidade de gênero, tendo por base resultados produzidos no contexto de pesquisa de pós-graduação.

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“…É mister destacar a importância de que ambos os tipos de iniciativas trabalhem o gênero como uma categoria analítica, incorporem os estudos teóricos sobre masculinidades, movimento de homens e suas relações com as teorias feministas (Azevedo, Medrado, & Lyra, 2018;Beiras & Bronz, 2016;Chagoya, 2014). Além disso, também é fundamental que iniciativas estejam alinhadas à ideia de equidade de gênero, ao desenvolvimento de empatia com as vivências das mulheres e ao fortalecimento dos direitos humanos, no lugar de focar exclusivamente na experiência de homens entre homens e sua felicidade, sem relacionar com as vivências e empatia com as mulheres (Billand, 2016).…”
Section: Introductionunclassified
“…É mister destacar a importância de que ambos os tipos de iniciativas trabalhem o gênero como uma categoria analítica, incorporem os estudos teóricos sobre masculinidades, movimento de homens e suas relações com as teorias feministas (Azevedo, Medrado, & Lyra, 2018;Beiras & Bronz, 2016;Chagoya, 2014). Além disso, também é fundamental que iniciativas estejam alinhadas à ideia de equidade de gênero, ao desenvolvimento de empatia com as vivências das mulheres e ao fortalecimento dos direitos humanos, no lugar de focar exclusivamente na experiência de homens entre homens e sua felicidade, sem relacionar com as vivências e empatia com as mulheres (Billand, 2016).…”
Section: Introductionunclassified
“…Segundo o autor, o fechamento das fronteiras, a industrialização, a urbanização e o aumento das burocracias resultaram no declínio da força física para a realização de determinadas tarefas. Além disso, a inserção das mulheres no mercado de trabalho, bem como o fato de que muitos rapazes cresciam separados de seus pais nas classes médias brancas, provocou o medo de uma No Brasil, a participação de homens nas lutas pelos direitos das mulheres entre a segunda metade do século XIX e primeira metade do século XX também tem sido lembrada(AZEVEDO, 2012;AZEVEDO, MEDRADO e Lyra, 2018). No entanto, para além dos limites de tais apoios pontuais em subverter a relação masculino-feminino pelos recursos intelectuais e materiais de seu tempo, foi a Discorrer sobre os diferentes vieses das intervenções com homens, críticos aos efeitos das masculinidades hegemônicas, tem como finalidade evidenciar sua complexidade, heranças, convergências e divergências com trabalhos atuais realizados no Brasil com a produção feminista a respeito do enfrentamento dos efeitos do gênero e do patriarcado.…”
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