2016
DOI: 10.1590/18094449201600460129
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Migrações e o Cuidado do idoso

Abstract: The present article discusses the ways in which care work are taking on specific configurations in Brazil and Italy, based on ethnographic studies with care providers and their employers in São Paulo and Bologna. Our objective is to show that the increasing visibility of this pair of undesired people -the elderly and their caregivers -is redefining forms of dependence and giving new meanings to family relationships, state obligations and domestic life.

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“…This state of dependence, whether due to the appearance of non-transmissible chronic diseases and their consequences or due to the cognitive and functional losses of advancing age demand home care and changes in the daily lives of many families. (1)(2)(3)(4) The family is assigned the responsibility of assisting its aging members. The family caregivers are part of the informal support network, consisting of family members, friends, acquaintances, and neighbors, who work without pay.…”
Section: Introductionmentioning
confidence: 99%
“…This state of dependence, whether due to the appearance of non-transmissible chronic diseases and their consequences or due to the cognitive and functional losses of advancing age demand home care and changes in the daily lives of many families. (1)(2)(3)(4) The family is assigned the responsibility of assisting its aging members. The family caregivers are part of the informal support network, consisting of family members, friends, acquaintances, and neighbors, who work without pay.…”
Section: Introductionmentioning
confidence: 99%
“…Entretanto, o cuidado é distribuído de maneira desigual. Mulheres usualmente se encontram no papel de cuidadoras primárias no lar (Hirata, 2016a), a sexualidade feminina e a reprodução são objetos privilegiados das políticas de prevenção e promoção da saúde, e o cuidado dos idosos, para as populações mais pobres que não podem recorrer a recursos disponíveis no mercado -como empresas de home care -, continua sendo tarefa das mulheres mais jovens (Debert, 2016). Os atores que fazem parte do "diamante do cuidado" (Razavi, 2007) -Estado, mercado, família e comunidade -compõem arranjos de cuidado, porém o peso e até mesmo a presença de cada um não estão dados a priori.…”
Section: / 360unclassified
“…Essas análises pautaram outras pesquisas que examinam como o gênero, imbricado com outras categorias de diferenciação, opera na migração, a exemplo do estudo de França (2017) sobre a produção de uma nova categoria de refugiados com base na orientação sexual e na identidade de gênero ("refugiados LGBTI"), parcialmente reconhecida por agências migratórias internacionais. Há também pesquisas como a de Togni (2014), com jovens brasileiros em Portugal, que trata das relações entre mobilidade, gênero e sexualidade; de Rangel (2018), com dançarinos(as) brasileiros(as) nos Estados Unidos, que analisa processos de materialização e comercialização de corpos nacionalizados, e de Debert (2016), com mulheres da América Latina, da África e da Ásia na Itália, que examina as relações entre gênero, trabalho e cuidado. Já Padovani (2016;, cuja etnografia foi realizada com brasileiras presas em Barcelona e estrangeiras presas em São Paulo, incorpora aos debates sobre interseccionalidades e migrações as discussões sobre margens urbanas, crime, prisão e ilegalismos 20 , analisando a produção de redes de afetos e "amores" vividos por meio de penitenciárias femininas.…”
Section: Anos 2008-2018� Da Perspectiva Transnacional Aos Estudos Sobre (I)mobilidades Deslocamentos Despossessão E Violênciaunclassified
“…Em primeiro lugar, tendo em vista a relação existente no Brasil entre ensino da disciplina e institucionalização dela, tal interesse corresponderia a um desdobramento de um momento histórico específico da an-tropologia, do mesmo modo que as reflexões sobre o trabalho de campo tiveram crucial importância na primeira metade do século XX (Peirano, 1995;. Em segundo lugar, a atenção dedicada ao ensino seria mais uma forma de atualizar a capacidade de autorreflexão atribuída com frequência à antropologia (Corrêa, 1997;Debert;Pontes, 2002). Enfim, esse interesse resultaria do progressivo "deslizamento" que, nas últimas décadas, teria levado a antropologia feita no Brasil "de um pólo onde a noção de diferença definidora da disciplina era (ou pretendia ser) radical, para outro onde nós mesmos, cientistas sociais, somos o Outro" (Peirano, 1999, p. 234).…”
Section: Por Que O Interesse No Ensino?unclassified