Atividade “In Vitro” De Três Agentes Químicos Frente a Diferentes Espécies De Aspergillus

Abstract

RESUMO A aspergilose é causada por fungos ubíquos e oportunistas do gênero Aspergillus, que liberam milhares de conídios no ar, contaminando o ambiente, sendo de extrema importância a utilização de filtros de ar e programas corretos de anti-sepsia e desinfecção para prevenção da enfermidade. Este estudo avaliou a eficácia “in vitro” dos agentes químicos, iodóforo, amônia quaternária e clorexidina, frente a isolados de Aspergillus fumigatus (8), Aspergillus niger (8), Aspergillus flavus (6) e Aspergillus terreus (1). Para o teste foram preparadas diluições sucessivas dos desinfetantes/antisépticos (log2) em caldo RPMI, e os inóculos foram ajustados até uma concentração final de 5 x 104 UFC/mL. Foi realizada a técnica de microdiluição em caldo de acordo com NCCLS M-38, adaptada para agentes químicos, com incubação das microplacas a 35° C em agitação constante. A leitura visual dos resultados foi realizada após 96 horas, e os isolados de Aspergillus spp. utilizados foram resistentes ao iodóforo nas concentrações testadas. A amônia quaternária e a clorexidina mostraram-se eficazes contra os isolados de Aspergillus spp., com exceção de um A. fumigatus e um A. terreus. Com estes resultados indica-se a utilização da amônia quaternária e da clorexidina na prevenção da aspergilose, questionando-se o uso de iodóforos para este fim.

Avaliação microbiológica de ovos revestidos com nanobiopolímero a base de isolado proteico de soro

“…Em geral, os fungos filamentosos são mais resistentes que bactérias e leveduras, e por isso a dificuldade em encontrar um agente efetivo contra a maioria das cepas. Xavier et al (2007) observaram a alta resistência de diferentes espécies de Aspergillus aos agentes químicos iodóforo, cloreto de benzalcônio e digluconato de clorexidina. Bus et al (1991) O maior crescimento de ambos os fungos nas cascas revestidas, em comparação com as cascas sem revestimento, se deve, provavelmente, ao alto teor de proteína deste revestimento, que pode ter sido utilizado no metabolismo destes micro-organismos.…”