“…Nesse contexto, caracterizamos o movimento do sequestro do organizar do 68º Salão de Abril (2017) como um retorno renovado das práticas de resistência já ocorridas em 1980 durante o 30º Salão de Abril, com o denominado I Salão dos Rejeitados, e em 1985, na 35ª edição, com o Salão dos Recusados. Além disso, o sequestro foi um efeito que se reverberou de uma ruptura perpetrada por um ator público nos processos do organizar do Salão de Abril, abrindo brechas para a atuação de um ator coletivo, o fórum, convergindo, de forma simétrica, os interesses históricos, políticos e artísticos do setor (Bezerra et al, 2019;Medeiros, 2012;Sousa, 2018;Subirats et al, 2008). Com a palavra, o Fórum de Artes Visuais:…”