2017
DOI: 10.1590/1807-57622016.0845
|View full text |Cite
|
Sign up to set email alerts
|

Quando a cidade “escuta vozes”: o que a democracia tem a aprender com a loucura

Abstract: Trata-se de um ensaio que propõe a reflexão acerca dos processos de homogeneização que o biopoder impõe às muitas formas de habitar as cidades, com decorrente silenciamento de subjetividades insurgentes. Articula leituras pós-estruturalistas sobre a loucura, compreendida como experiência radical de alteridade, à crise do modelo representativo na atualidade política. Mas as cidades contemporâneas são feitas de muitas vozes. E, nesse ponto, algumas alternativas podem emergir. Buscar o que todas têm a dizer é par… Show more

Help me understand this report

Search citation statements

Order By: Relevance

Paper Sections

Select...
2
1
1
1

Citation Types

0
1
0
4

Year Published

2018
2018
2022
2022

Publication Types

Select...
7

Relationship

0
7

Authors

Journals

citations
Cited by 7 publications
(5 citation statements)
references
References 5 publications
0
1
0
4
Order By: Relevance
“…[…] é neles que a luta muda, se desloca, e que a vida reconstitui seus desafios, afronta novos obstáculos, inventa novos andamentos, modifica os adversários. 8…”
Section: Discussionunclassified
See 1 more Smart Citation
“…[…] é neles que a luta muda, se desloca, e que a vida reconstitui seus desafios, afronta novos obstáculos, inventa novos andamentos, modifica os adversários. 8…”
Section: Discussionunclassified
“…Nesta tensão constituinte, segundo Félix Guattari 7 , desenrola-se o embate entre uma forma-Estado, representante dos vetores de totalização, homogeneização e estratificação da diferença, e forma-cidade, em que se dão os vetores de dispersões e fluxos de singularidades. Na formacidade persiste uma potência de heterogênese, a partir da qual o conceito de cidade subjetiva nos instrumentaliza a pensar a cidade como território plural, no qual coexistem múltiplas cidades singulares, a partir dos pontos de vista de cada um de seus habitantes 8 .…”
Section: Introductionunclassified
“…Thus, Mad Studies has made it possible for academic spaces to approach an associative movement that emerges from the borders of the mental health system, contributing to the configuration of new research and activism scenarios outside and inside the academy. For this, the emergence of insurgent subjectivities and the circulation of difference in public spaces have been fundamental (MAINIERI PAULON, 2017;CASTILLO-PARADA, 2021).…”
Section: Discussionmentioning
confidence: 99%
“…Así, los Estudios Locos han posibilitado el acercamiento con los recintos universitarios de un movimiento asociativo que surge habitando los márgenes del sistema de salud mental, aportando a la configuración de nuevos escenarios de investigación y activismo fuera y dentro de la academia. Para ello, la emergencia de subjetividades insurgentes y la circulación de la diferencia en el espacio público han sido fundamentales (MAINIERI PAULON, 2017;CASTILLO-PARADA, 2021).…”
Section: Conclusionesunclassified