Mandala de avaliação: oferta de um instrumento para realização de processos avaliativos no Apoio Institucional

Abstract

O Apoio Institucional (AI), estratégia metodológica para a cogestão, surge como inovação para ampliação da democracia institucional no Sistema Único de Saúde (SUS), sendo experimentada nos níveis municipal, estadual e federal. A revisão de literatura identificou lacunas na publicação científica relacionada a: formação, acompanhamento, supervisão e avaliação do processo de trabalho de apoiadores institucionais. Este artigo apresenta a Mandala de Avaliação como instrumento para realização de processos avaliativos no AI com vistas à produção de diálogo entre os trabalhadores e a gestão. Este instrumento alicerçado na Educação Permanente em Saúde, na Avaliação Apreciativa e na gestão participativa, propõe pistas para o processo avaliativo, orientação e Educação Permanente de apoiadores institucionais. A construção deste instrumento permitiu definir os atributos para avaliar a função Apoio: observação e escuta; porosidade; capacidade de negociação; proposição de ofertas; ativação de espaços coletivos e trabalho em equipe.

Educação Permanente Em Saúde: Conhecendo as Ações Do Núcleo Gestor Municipal

“…O mecanismo da mandala (figura 1) é conhecido oficialmente como "Mandala de Avaliação" pois esse nome consegue passar a ideia de integralidade e totalidade, ele tem formato em círculo, e é um norteador e pode ser construído atendendo a necessidade de cada serviço. A mandala é construída e organizada em trimestre, tipologia e níveis discriminantes 5 ISSN: 2318-0234 sendo eles: nunca, quase nunca, algumas vezes, muitas vezes e sempre (BARROS, 2018). Estes eixos norteadores estão relacionados com a busca por qualificação dos serviços existentes no Sistema Único de Saúde de diferentes maneiras.…”

Dynamics of Space and Time of the Production Chain of the Ceramic Industry Production Center of Iranduba, Amazonas, Brazil

“…From a practical point of view, the construction of a mandala is a dynamic and interpretative process through which external information is interpreted and reinterpreted as a function of an explanatory model, and this process can become more complex and abstract as it progresses [45]. It is a tool that has the potential to provide objective and subjective results by identifying the position, intervention strategies, and changes that can occur during the design of research [46]. Mandalas demonstrate the fragmentation and reintegration of knowledge through active imagination, providing a technical-scientific vision of a research strategy, and can also serve as a guide for researchers to synthesize the various biochemical, biomolecular, and biocomputational fragments in order to help to direct the completion of a research process.…”