Multivariate analysis in the morpho-yield evaluation of forage cactus intercropped with sorghum

Abstract

Understanding the effect of the cropping system on the morpho-yield relationship of plants is crucial for success in the agricultural activity, mainly in arid and semi-arid regions, where there are major challenges for food production. In this study, the objective was to apply multivariate statistics in the morpho-yield evaluation of forage cactus clones in cropping systems as sole crop and intercropped with sorghum cultivars. The experiment was conducted in Serra Talhada, PE, Brazil, between March 18, 2017 and June 16, 2018. The design adopted was in randomized blocks with 12 treatments composed of three forage cactus clones in sole-crop system (IPA Sertânia, Miúda and Orelha de Elefante Mexicana) and nine forage cactus-sorghum intercropping systems with the cultivars 467, SF11 and 2502. Morphometric and phytomass measurements of forage cactus clones were performed throughout the cycle. The relationship between the morpho-yield traits of the clones was evaluated by means of principal component analysis. Cladode width, length, perimeter, and area are morphometric variables that determine phytomass accumulation in clones. The cropping systems did not influence the association of morpho-yield traits, but it depends on the genus of forage cactus. Negative correlations between cladode dimensions and phytomass of the clones of the genus Nopalea explained their lower phytomass accumulations. Principal components analysis makes it possible to elucidate associations between morpho-yield variables of forage cactus.

Técnicas hidricamente eficientes e modelagem: estratégias para a sustentabilidade e intensificação da agricultura frente às mudanças do clima em ambientes suscetíveis à desertificação

“…Os estudos envolvendo cultivares ou clones de plantas forrageiras resistentes ao déficit hídrico são bastante evidenciados nas regiões Semiáridas ao redor do mundo, consistindo em uma importante tecnologia hídrica, reportada, por exemplo, nos trabalhos de Shargui et al ( 2014 Nesse contexto, destaca-se o uso de clones de palma forrageira resistentes as pragas (como a cochonilha do carmim), ao déficit hídrico e a salinidade do solo e da água, como uma importante alternativa para produção de forragem em regiões semiáridas (Lima et al, 2018;Jardim et al, 2020). Como também, espécies da família Poaceae, como o sorgo e o milheto e outras espécies de gramíneas que podem ser alternativas viáveis nesse sentido (Bouazzama et al, 2012;Diniz et al, 2017).…”

“…Essa estratégia envolve duas ou mais espécies de cultivo crescendo juntas e coexistindo por um tempo (Bi et al, 2019). Assim, o consórcio é uma prática que mostra bons desempenhos no quesito aproveitamento de água em regiões semiáridas, visto que aumenta a otimização do uso da terra e da água e dos nutrientes para o desenvolvimento das culturas (Gebru, 2015;Fung et al, 2019;Yin et al, 2020b;Jardim et al, 2020;Jardim et al, 2021a). Um exemplo reside no consórcio forrageiro cactosorgo, que proporciona uma vantagem biológica e capacidade competitiva, com maior índice produtivo que monoculturas destas espécies (Farias et al, 2000;Diniz et al, 2017;Jardim et al, 2021a).…”

Resiliência agrícola no cultivo consorciado palma-sorgo em ambiente semiárido: uma revisão

“…O Semiárido brasileiro corresponde a 18,2% do território nacional e abrange uma área de 982.566 km 2 , sendo o mais úmido e maior ambiente semiárido do planeta (Figura 1) (Silva et al, 2020a). Frequentemente em regiões semiáridas, ocorrem anos com chuvas abaixo da normal climatológica, com presença de secas severas, aumentando a escassez hídrica e ameaçando o desenvolvimento socioeconômico e qualidade ambiental (Montenegro e Ragab, 2012;Costa et al, 2020;Jardim et al, 2021c).…”

Lacunas de produtividades e estratégias de cultivo na melhoria da produção de forragem para a região semiárida brasileira - Revisão

“…Tais características permitem a essa cactácea, além da adaptação a ambientes secos, maior capacidade de conversão dos recursos naturais em acúmulo de biomassa. Com eficiência na produção cinco vezes maior que plantas com metabolismo C3 e três vezes maior que plantas C4, alcançando valores entre 100 e 150 kg de água por kg de matéria seca (Cano et al, 2017;Iqbal et al, 2020;Jardim et al, 2020c). Paiva et al (2016) afirmam que os perfis bioativos da palma mudam de acordo com a espécie, as cultivares e as condições climáticas existentes.…”