2016
DOI: 10.1590/1807-03102015v28n1p094
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Sobre Cafundós, Confins, Fronteiras: Contações De Histórias Sobre Diversidade Sexual

Abstract: RESUmONosso propósito nesse artigo é demonstrar que o ato de contar histórias nunca é inocente. Por meio dele identidades homogêneas são legitimadas ao longo dos séculos e a manutenção de uma perspectiva monocultural costuma estar, frequentemente, associada às práticas de leitura. Queremos propor a utilização dessa ferramenta para auxiliar-nos na desmontagem de processos identitários hierarquizantes. Baseadas numa perspectiva multicultural, acreditamos que esse dispositivo permite a abertura para o entrelugar … Show more

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“…Ela implica o reconhecimento de que o conhecimento não é neutro, muitas vezes expressando a perspectiva de determinados grupos que se encontram em arenas hegemônicas; daí a necessidade de nos indagarmos frequentemente por que contamos algumas histórias e não outras. Em outro trabalho (Oliveira & Rocha, 2016), apontou-se para o fato de que as histórias contadas por adulta(o) s para as crianças nunca são inocentes. Elas são responsáveis por carregar e também por invibilizar as relações de poder que determinam quais personagens terão suas vidas exibidas e quais serão lançadas ao silêncio.…”
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“…Ela implica o reconhecimento de que o conhecimento não é neutro, muitas vezes expressando a perspectiva de determinados grupos que se encontram em arenas hegemônicas; daí a necessidade de nos indagarmos frequentemente por que contamos algumas histórias e não outras. Em outro trabalho (Oliveira & Rocha, 2016), apontou-se para o fato de que as histórias contadas por adulta(o) s para as crianças nunca são inocentes. Elas são responsáveis por carregar e também por invibilizar as relações de poder que determinam quais personagens terão suas vidas exibidas e quais serão lançadas ao silêncio.…”
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