“…Podem não conformar um grupo numeroso, e até mesmo ter alguns vieses de classe e étnicos, mas tentam pensar e colocar em prática mudanças em seus estilos de vida, dando atenção a suas relações com plantas, T/erra, alimentos, águas, ondas, entes, produções artísticas e artefatos (SILVA, 2021). Ao mesmo tempo, reconhecem a forte e indesejada presença dos rejeitos de mineração nas águas e nos solos, assim como dos rejeitos ligados à exploração de gás e óleo; bem como em diferentes corpos, unidos a partir de relações viscerais, como as estabelecidas pela alimentação (TADDEI, 2014;ALAIMO, 2017). São projetos "não inocentes", nos termos de Donna Haraway (2016), pois objetivam opções econômicas para a vila e seus habitantes, cujas águas e cujos seres aquáticos constituem principais fontes de renda, através da pesca, do surfe, ou do turismo no verão ou nas festas culturais.…”