2017
DOI: 10.1590/1806-9584.2017v25n1p31
|View full text |Cite
|
Sign up to set email alerts
|

Redefinindo as fronteiras do pós-colonial. O feminismo cigano no século XXI

Abstract: Esta obra está sob licença Creative Commons. Resumo: Resumo: Resumo: Resumo: Resumo: Este texto pretende apresentar o fenômeno do feminismo romani (cigano) que, a partir do começo do século XXI, está se desenvolvendo em vários países europeus e das Américas com a intenção de empoderar as mulheres ciganas no seio das comunidades e da sociedade majoritária. Desenvolvendo uma perspectiva interseccional em termos de gênero, raça e classe, as autoras ciganas, ativistas e acadêmicas, se colocam em diálogo com as cor… Show more

Help me understand this report

Search citation statements

Order By: Relevance

Paper Sections

Select...
1
1

Citation Types

0
0
0
2

Year Published

2020
2020
2020
2020

Publication Types

Select...
1
1

Relationship

0
2

Authors

Journals

citations
Cited by 2 publications
(2 citation statements)
references
References 11 publications
(7 reference statements)
0
0
0
2
Order By: Relevance
“…Nos resultados identificados, conforme Cluster 1 e polo negativo do Fator 2 da AFC, bem como na análise das justificativas com associação à quiromancia (Tabela 3), foi possível verificar a saliência dessa imagem para composição das representações sociais de ciganos. De acordo com Rea (2017, p. 47), "os preconceitos e estereótipos racistas e ciganofóbicos aos quais estas mulheres são submetidas são sempre coproduzidos por marcas de gênero e por conotações fortemente sexualizadas", aparecendo como sedutoras, ladras de crianças ou bruxas em diferentes produtos culturais propagados ao longo do tempo (Bonomo e outros, 2017;Rea, 2017).…”
Section: Discussionunclassified
“…Nos resultados identificados, conforme Cluster 1 e polo negativo do Fator 2 da AFC, bem como na análise das justificativas com associação à quiromancia (Tabela 3), foi possível verificar a saliência dessa imagem para composição das representações sociais de ciganos. De acordo com Rea (2017, p. 47), "os preconceitos e estereótipos racistas e ciganofóbicos aos quais estas mulheres são submetidas são sempre coproduzidos por marcas de gênero e por conotações fortemente sexualizadas", aparecendo como sedutoras, ladras de crianças ou bruxas em diferentes produtos culturais propagados ao longo do tempo (Bonomo e outros, 2017;Rea, 2017).…”
Section: Discussionunclassified
“…Um dos temas que desejamos abordar aqui, refere-se as questões ligadas a uma nova forma de vinculação percebida atualmente na qual essas mesmas mulheres se reconhecem enquanto pertencentes a um movimento político de caráter transnacional que visa ter "dignidade frente a opressão multifacetada e para reivindicar o próprio empoderamento, contestando os processos de racialização e de exclusão dos direitos básicos" (Rea, 2017). Estamos nos referindo ao seu reconhecimento enquanto "feminista romani" e, nesse sentido, passaremos agora a discorrer o que até o momento observou-se sobre o tema.…”
Section: Parte III Contextos Ativismo Cigano E Mobilizações De Emancipaçãounclassified