2020
DOI: 10.1590/1806-9584-2020v28n156099
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Regulamentos da cultura: diversidade sexual e de gênero nos concursos juninos de Belém

Abstract: Resumo: Perscrutando os regulamentos que regem os concursos juninos promovidos como política pública pela Prefeitura Municipal de Belém e pelo Governo do Estado do Pará, procuro entender como esses documentos tentam gerir a intensa participação de homossexuais e pessoas trans nesses certames. O que dizem esses regulamentos? Quais são as formas implícitas e explícitas através das quais o Estado se refere à diversidade sexual e de gênero? Com essas perguntas em mente (e baseado em trabalho de campo realizado ent… Show more

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“…Essas primeiras informações requerem um olhar reflexivo e atento, já que se sabe, pelas experiências do pesquisador e das leituras de Barroso (2017Barroso ( , 2019, Castro e Paiva (2020) e Noleto (2014Noleto ( , 2018Noleto ( , 2020, que, sim, as pessoas trans ocupam as quadrilhas juninas, embora se reconheça também que nos grupos interioranos essas eram em menor quantidade quando comparadas às identidades cis.…”
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“…Essas primeiras informações requerem um olhar reflexivo e atento, já que se sabe, pelas experiências do pesquisador e das leituras de Barroso (2017Barroso ( , 2019, Castro e Paiva (2020) e Noleto (2014Noleto ( , 2018Noleto ( , 2020, que, sim, as pessoas trans ocupam as quadrilhas juninas, embora se reconheça também que nos grupos interioranos essas eram em menor quantidade quando comparadas às identidades cis.…”
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“…Nos últimos anos, há um esforço de autores e autoras, como Fabiano Gontijo (2015, 2016), Igor Erick (2015, Roberto Marques (2015Marques ( , 2018, Guilherme Passamani (2015), Estevão Fernandes (2019), Martinho Tota (2015), Thiago Oliveira (2018), Elisete Schwade (2014), José Miguel Olivar (2019), Flavia Melo (2019, 2021), Rafael Noleto (2019, 2020, entre outros/as, que têm realizado variadas pesquisas sobre gênero e sexualidades em contextos interioranos, especialmente nas regiões Norte e Nordeste do país, oferecendo reflexões inovadoras que produzem uma "epistemologia contra-reprodutiva" (GONTIJO, ERICK, 2015) que fazem "um contraponto radical às dinâmicas desde os quais estes outros lugares são esvaziados de seu potencial de crítica aos processos de heteronormatização, enquadramentos coloniais, domesticação de corpos e afetos, etc." (Fernandes e Gontijo, 2016, pág.…”
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