2016
DOI: 10.1590/1806-9584-2016v24n3p1023
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Descolonizando nossos feminismos

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“…Cada vez que ela se manifestava, tomava a palavra representando as mulheres escravizadas e as livres, demonstrando ser um instrumento de representatividade, luta e resistência. Bairros (1995), em Nossos feminismos revisitados, relata sua experiência ao assistir a um programa de televisão no qual o atrativo em si não lhe chamou atenção, mas o fundo, sim; a mulher negra na cozinha em um papel de coadjuvante, em um lugar que a sociedade nos coloca, em um lugar submisso. Assim Bairros (1995, p. 1) nos traz a seguinte observação:…”
Section: ========unclassified
“…Cada vez que ela se manifestava, tomava a palavra representando as mulheres escravizadas e as livres, demonstrando ser um instrumento de representatividade, luta e resistência. Bairros (1995), em Nossos feminismos revisitados, relata sua experiência ao assistir a um programa de televisão no qual o atrativo em si não lhe chamou atenção, mas o fundo, sim; a mulher negra na cozinha em um papel de coadjuvante, em um lugar que a sociedade nos coloca, em um lugar submisso. Assim Bairros (1995, p. 1) nos traz a seguinte observação:…”
Section: ========unclassified
“…No contexto brasileiro, ainda, os estudos feministas da interseccionalidade tiveram como ponto de partida a vida das mulheres negras no país. Gonzalez (2020), Lima (1995), Bento (1995) e Bairros (1995) realizaram importantes discussões sobre o lugar das mulheres negras na sociedade, no mercado de trabalho, bem como sobre a sua trajetória educacional e a realização socioeconômica. Assim, as autoras apontam para limites nas teorias feministas hegemônicas que não teriam, por sua vez, dado conta de incorporar as imbricações entre as dimensões de desigualdade de raça e gênero.…”
Section: Mandatos Coletivos: Uma Via Interseccional Na Representação ...unclassified
“…Esse debate nos remete ainda às contribuições do conceito de interseccionalidades, formulado por feministas negras estadunidenses (COLLINS; BILGE, 2021;DAVIS, 2016;LORDE, 2019; hooks 1 , 2019), e também presente nas formulações do feminismo negro brasileiro, ainda que não necessariamente sob essa denominação (GONZALEZ, 2018;BAIRROS, 1995;CARNEIRO, 2019;AKOTIRENE, 2019). Por meio dessa formulação, buscavam evidenciar as desigualdades e opressões que atingiam mulheres negras de formas específicas em relação às situações vivenciadas pelas mulheres brancas.…”
unclassified