The hidden prevalence of leprosy: a comparative study between two Brazilian cities

Abstract

SUMMARY OBJECTIVE: We compared the hidden prevalence of leprosy in two Brazilian cities with distinct differences regarding geographic region and socio-economic development profile, namely, Juazeiro, Bahia and Joinville, Santa Catarina. METHODS: A retrospective epidemiological study based on secondary data obtained from leprosy case notifications in the cities of Juazeiro-BA and Joinville-SC, 2007-2017. To calculate hidden prevalence, we used the method proposed by Gil Suárez and Lombardi. RESULTS: Joinville had 105 cases of leprosy that went undiagnosed (addition of 42.0% to the registered prevalence). For Juazeiro, it was estimated that 295 cases went undiagnosed (addition of 18.9%). CONCLUSION: Joinville presents a higher hidden prevalence than Juazeiro.

Distribuição espacial e análise epidemiológica da Hanseníase nos 53 municípios da Rede Interestadual de Saúde do Vale do Médio São Francisco

“…Esse bacilo apresenta tropismo por nervos periféricos e pele. O grau de comprometimento dermatoneurológico depende da interação do parasita com a resposta imunológica do hospedeiro humano (Fernandes et al, 2020). Caracteriza-se por ser enfermidade negligenciada, capaz de desenvolver incapacidades físicas e causar possíveis prejuízos psicossociais, constituindo um importante problema de saúde pública .…”

Hanseníase: estudo epidemiológico no município de Juazeiro-BA (2018-2020)

“…18,20,27 No período de 2007 a 2017, foram notificados no município baiano de Juazeiro 1.561 novos casos, com coeficiente médio de detecção equivalente a 65 casos por 100 mil habitantes. 28 Nesse contexto, a cidade foi classificada como um dos 253 municípios prioritários no Brasil, conforme o Plano Integrado de Ações Estratégicas 2011-2015 do Ministério da Saúde, por meio da Portaria 2.556, de 28 de outubro de 2011. 2,24,29 Entretanto, o coeficiente de detecção na população permaneceu muito alto mesmo após a implementação dessas estratégias, de modo que em 2017 a taxa de detecção de 51,9 por 100 mil habitantes, demonstrando não ter conseguido eliminar a hanseníase como um problema de saúde pública.…”

“…2,24,29 Entretanto, o coeficiente de detecção na população permaneceu muito alto mesmo após a implementação dessas estratégias, de modo que em 2017 a taxa de detecção de 51,9 por 100 mil habitantes, demonstrando não ter conseguido eliminar a hanseníase como um problema de saúde pública. 28 Considerando que a hanseníase é uma enfermidade de grande importância para a saúde pública, a análise de fatores individuais e coletivos como idade, sexo, escolaridade, condições socioeconômicas, clínicas e geográficas, ao mesmo tempo em que tornam complexo o serviço de vigilância, são cruciais como fonte de planejamento das intervenções a serem estabelecidas em um território. Logo, a relevância desse estudo se dá pela escassez de pesquisas mais recentes sobre o município que apurem esse fenômeno de adoecimento com base nesses indicadores que tanto ampliam o conhecimento científico e contribuem na elaboração de ações de controle da doença.…”