Este artigo consiste em uma revisão integrativa que visa descrever experiências nacionais e estrangeiras de cursos de graduação em Engenharia com relação ao formato de ensino remoto emergencial. O objetivo é apresentar os aportes teóricos e práticos que a área de Engenharia possui para conduzir futuras ofertas de disciplinas nas modalidades on-line. Centra-se na discussão sobre a formação de engenheiros, sobretudo, em instituições públicas federais no Brasil. Os resultados apontaram que a área de Educação em Engenharia, no cenário internacional, apresenta avanços, quando comparada com a brasileira. O uso de tecnologias digitais e a oferta de cursos e disciplinas remotas era uma prática comum em muitos países antes da deflagração da pandemia. Conclui-se que, no Brasil, a formação de engenheiros em universidades públicas federais, após a experiência da pandemia, requer a capacitação de docentes em relação ao uso de tecnologias digitais para o ensino. As equipes administrativas também necessitam estar preparadas para subsidiar decisões sobre o possível aumento da oferta de cursos e disciplinas remotas nessa área. Ao relatar quais foram os desafios e aprendizados decorrentes da pandemia, este artigo traz contribuições práticas para a melhoria do ensino de Engenharia no país.