Litterfall Production as a Function of Planting Seedlings System in a Two Years Forest Restoration Area in the Coastal - Plain of Caraguatatuba, São Paulo, Brazil

Abstract

-Seedlings plantation combining pioneer and non-pioneer species facilitates the restoration of ecological processes, such as litterfall production. Litterfall is fundamental to reestablish nutrient cycling and to recover soil fertility in early stages of restoration. This study evaluated litterfall production in a two-year forest restoration area (transitional rain forest: Restinga high forest -submontane rain forest) by comparing differences in litter production between seedlings plantation in rows (LI, 2x2m spacing) and in clusters (NU, 30x30cm spacing). Litterfall was collected monthly during 24 months in 62 plots (27 LI; 27 NU and 8 controls without plantation). Litterfall dry mass, litter fractions (leaves, twigs, reproductive and miscellaneous), dry mass from seedling material and dry mass from vegetation prior to the restoration were determined. Annual litter production was higher in restored plots (254.91 g.m -2 ) than in control ones (120.99 g.m -2 ) and there was no difference between rows (259.39 g.m -2 ) and clusters (250.59 g.m -2 ). There was substitution of the litter type with time, which was higher in restored than in control plots, but there was no difference between rows and clusters. Results indicated that: (1) planting seedlings facilitates litterfall recovery; (2) there is litter substitution as from the beginning of the restoration; and (3) planting seedlings in rows or clusters is equally efficient to restore litter production. In conclusion, planting seedlings leads to higher litter production and it could benefit the recovery of nutrients cycling in degraded areas, regardless of the disposition of seedlings in rows or clusters. RESUMO -O plantio de mudas combinando espécies pioneiras e não pioneiras facilita a restauração de processos ecológicos, como a produção de serapilheira. A serapilheira é fundamental para restabelecer a ciclagem de nutrientes e recuperar a fertilidade do solo em estágios iniciais de restauração. Este estudo avaliou a produção de serapilheira em um reflorestamento (floresta de transição: restinga alta -floresta de encosta submontana) e testou diferenças entre sistemas de plantio de mudas em linhas (LI, espaçamento 2x2m) e em grupos adensados (NU, espaçamento 30x30cm). A serapilheira produzida foi coletada mensalmente durante 24 meses em 62 parcelas (27 LI; 27 NU e 8 controles sem plantio). Foram determinados: o peso seco da serapilheira, das suas frações (folhas, galhos, reprodutivo e detritos) e separada a serapilheira produzida pelas mudas e pela vegetação anterior ao reflorestamento. A produção anual foi maior nos plantios (254,91 g.m -2 ) do que nos controles (120,99 g.m -2 ), não houve diferenças entre LI (259,39 g.m -2 ) e NU (250,59 g.m -2 ). Houve substituição da serapilheira ao longo do tempo, maior nos plantios do que nos controles, mas sem diferenças entre sistemas de plantio. Os resultados indicaram que: (1) o plantio de mudas facilitou a recuperação da produção de serapilheira, (2) houve substituição do material produzido já em fases iniciais...

Serapilheira em floresta Atlântica no Brasil: uma abordagem da produção científica (1987-2019)

“…A classe C6 apresentou 33 publicações, contemplada por estudos sobre serapilheira produzida (Martinelli et 2017;Lorenzo & Campagnaro, 2017), acumulada (Scoriza et al, 2017) e decomposta (Arato et al, 2018). Dentre os estudos dessa classe, ressaltam-se aqueles acerca do padrão de deposição (Machado et al, 2008), avaliação da decomposição foliar da serapilheira (Arato et al, 2018), estoque da serapilheira (Mateus et al, 2013), taxa de decomposição (Capellesso et al, 2016) e efeitos da riqueza e composição de espécies arbóreas no processo ecossistêmico da decomposição da serapilheira (Oliveira et al, 2019).…”

Aporte e estoque de serapilheira no Brasil: uma análise bibliométrica da produção científica de 2008 a 2019

“…A continuidade desses estudos colaborará com o avanço de práticas eficazes para a restauração de áreas degradadas, buscando a interdisciplinaridade e enfatizando o retorno dos serviços ecossistêmicos [37]. No período de estudo, os artigos sobre serapilheira foram voltados, principalmente, à avaliação nutricional, ou seja, a contribuição da serapilheira como via de entrada nutrientes para o solo [38][39][40][41], à utilização como indicador de recuperação de áreas degradadas [42][43][44], à possível correlação com a sazonalidade [45][46][47] e a sua quantificação em plantios monoespecíficos, como por exemplo os de Eucalyptus spp. [48][49][50] para o entendimento sobre a necessidade de aplicação de insumos químicos para manutenção da produtividade.…”

Fitossociologia e propriedades físicas da liteira em um ecossistema sucessional alterado pela agricultura itinerante na Amazônia oriental

“…Um dos motivos para que isso ocorra é o maior fechamento do dossel, o qual diminui a ação de agentes intempéricos e, por conseguinte, pode diminuir as taxas de decomposição e aumentar o estoque [51]. As espécies clímax representam elevada contribuição para o ciclo biogeoquímico, pois possuem uma extensa área de copa que tendem a predominar no dossel [52], sendo esta variável observada visualmente no tratamento REM. Corroborando com este estudo foi encontrado uma correlação positiva entre a área de copa das espécies e o estoque de liteira, mostrando que quanto mais estruturado e predominante no dossel, maior é sua contribuição no acúmulo de liteira no solo [52].…”