“…Quanto à redução da jornada de trabalho desses servidores, os estudos são escassos e se restringem a uma visão quase monotemática sobre as implicações da medida na qualidade de vida (Daehn, 2020;Colnago, 2012;Sousa, 2018) ou em particularidades, como a gestão do conhecimento (Klein, Cogo, & Pereira, 2020). Concomitantemente, as IFEs constituem espaços profícuos para disputas de poder complexas e contraditórias que configuram, especialmente, as relações interpessoais entre TAEs e docentes (Tessarini & Saltorato, 2021). Tais disputas estão historicamente enraizadas na cultura burocrática dessas instituições, em que os docentes assumem os cargos mais elevados e, portanto, o controle do poder decisório (Nunes, Santos, & Tolfo, 2018), restando aos TAEs a percepção de invisibilidade (Loureiro, Mendes, & Silva, 2018) e de mero apêndice na estrutura organizacional (Ribeiro, 2012).…”