2015
DOI: 10.1590/1678-7153.201528121
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Construção da carreira: o papel da perceção dos filhos acerca dos estilos educativos parentais na exploração vocacional

Abstract: ResumoEste trabalho analisa os estilos educativos parentais percebidos pelos jovens e os seus níveis de exploração vocacional, atendendo aos referenciais conceptuais da teoria da construção da carreira e à investigação prévia sobre a relação entre a infl uência parental e o desenvolvimento vocacional. Participam 296 estudantes portugueses, 109 (36,82%) do sexo feminino e 187 (63,18%) do sexo masculino, com uma idade média de 17,03 anos (DP = 1,45; Min = 14; Max = 23), que preencheram a Escala de Exploração Voc… Show more

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“…Por outro lado, extrapolando a partir de alguns trabalhos que têm examinado as interações pessoa -ambiente, quer numa ótica desenvolvimentista (e.g., Vondracek, Ford, & Porfeli, 2014;Vondracek & Kawasaki, 1995), quer numa óptica dos sistemas familiares (e.g., Faria et al, 2013;Lopez, 1992) ou da perspetiva teórica da aprendizagem (e.g., Lent, Brown, & Hackett, 1994;2002) seria pertinente futuramente examinar mais detalhadamente o efeito que a posição na fratria pode ter em variáveis mediadoras e/ou moderadoras do comportamento e do desenvolvimento vocacional. Até agora, a investigação tem sobretudo prestado atenção às variáveis de resultado (como aquelas que foram investigadas neste trabalho), mas de futuro julgamos ser importante que as investigações se dirijam mais diretamente para o estudo das variáveis relacionadas com os processos implicados em comportamentos vocacionais relevantes, como é caso da autoeficácia, da exploração vocacional ou da adaptabilidade de carreira.…”
Section: Discussão E Conclusõesunclassified
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“…Por outro lado, extrapolando a partir de alguns trabalhos que têm examinado as interações pessoa -ambiente, quer numa ótica desenvolvimentista (e.g., Vondracek, Ford, & Porfeli, 2014;Vondracek & Kawasaki, 1995), quer numa óptica dos sistemas familiares (e.g., Faria et al, 2013;Lopez, 1992) ou da perspetiva teórica da aprendizagem (e.g., Lent, Brown, & Hackett, 1994;2002) seria pertinente futuramente examinar mais detalhadamente o efeito que a posição na fratria pode ter em variáveis mediadoras e/ou moderadoras do comportamento e do desenvolvimento vocacional. Até agora, a investigação tem sobretudo prestado atenção às variáveis de resultado (como aquelas que foram investigadas neste trabalho), mas de futuro julgamos ser importante que as investigações se dirijam mais diretamente para o estudo das variáveis relacionadas com os processos implicados em comportamentos vocacionais relevantes, como é caso da autoeficácia, da exploração vocacional ou da adaptabilidade de carreira.…”
Section: Discussão E Conclusõesunclassified
“…A explicação para esse sucesso vocacional estaria no facto de o filho único na infância ser o alvo de todas as atenções da parte da família que para ele canaliza todos os recursos, materiais ou afetivos, e em relação a quem alimenta grandes expectativas. A Psicologia Vocacional tem mostrado algum interesse por estas matérias, especialmente no que respeita ao papel dos pais e da família no comportamento e desenvolvimento vocacional (e.g., Faria, Pinto, & Vieira, 2013;Pinto, Faria, & Vieira, 2012;Schulenberg, Vondracek, & Crouter, 1984), mas sobre o tema específico deste trabalho as investigações empíricas são raras e as suas conclusões pouco consensuais. Se, por um lado, há estudos que mostram que os filhos únicos têm mais sucesso na vida e ocupam posições de maior prestígio (Andeweg & Van Den Berg, 2003;Blake, 1981), por outro lado, também os há que não encontraram tais diferenças (Mott & Haurin, 1982) e, ainda, os que verificaram que os filhos únicos são menos empreendedores, mais pessimistas e menos capazes de tomar decisões arriscadas na vida adulta.…”
Section: Introductionunclassified
“…Os autores ainda destacam que há um interesse recorrente nessas investigações. Na literatura, parte desses estudos tem abordado o suporte familiar (Lemos, Baptista, & Carneiro, 2010;Ventura & Noronha, 2014;Camargo, Calais, & Sartori, 2015), os estilos parentais (Santos, Fônseca, Brasileiro, Andrade, & Freitas, 2014;Rinhel-Silva, Constantino, & Rondini, 2012;Faria, Pinto, & Vieira, 2015), as práticas parentais (Hoffman, 1975;Darling & Steinberg,1993;Sampaio & Vieira, 2010;Freitas & Piccinini, 2010;Bolsoni-Silva & Loureiro, 2011;Toni & Hecaveí, 2014) e as crenças parentais (Englund, Luckner, Whaley, & Byron, 2004;Martinelli & Aguena, 2011;Santos & Moreira, 2012).…”
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