Introdução. O estudo da Ergonomia, no que diz respeito ao desenvolvimento de produtos, tem tido cada vez mais destaque, trazendo como premissa a busca por conforto, eficiência e segurança para os usuários. Objetivo. Avaliar a influência das diferenças ergonômicas e de pegas entre dinamômetros, hidráulico e digital, na força de preensão palmar. Método. Foi avaliada a força de preensão de 35 indivíduos, em seis séries de medições distintas, cada série com 31 repetições de preensão, realizadas em dias diferentes, intercalando-se os modelos de aparelhos utilizados em cada série, de duas a quatro semanas. Também foram coletadas opiniões dos voluntários quanto à realização dos testes, prós e contras de cada um dos aparelhos. As informações foram comparadas em relação aos resultados por faixa etária e sexo. Foram realizadas análises estatísticas para testar as diferenças entre as medidas realizadas no mesmo indivíduo pelos dois tipos de dinamômetro e para comparação do estado de fadiga alcançado nos dois cenários. Resultados. Foram encontradas diferença nos valores de força de preensão entre os dois tipos de aparelho, sendo estes maiores com o dinamômetro hidráulico para 65,7% da amostra. Conclusão. Existe influência da diferença de ergonomia entre dinamômetros de diferentes pegas na força de preensão e que o dinamômetro digital pode proporcionar maior conforto para os usuários realizarem os testes sem correr o risco de derrapagem, uma vez que possuía uma empunhadura emborrachada. O estado de fadiga foi atingido de forma semelhante nos dois aparelhos.