2006
DOI: 10.1590/1415-47142006001003
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Fobia: um sintoma marcado pelo real

Abstract: O artigo pretende introduzir o questionamento acerca dos sintomas marcados pelo real, a partir da análise do sintoma fóbico do caso clínico de Freud, o “Pequeno Hans”. Por um lado, o sintoma como formação de compromisso (Freud), e como formação do inconsciente (Lacan), vem no lugar de algo que não pode ser sabido pelo sujeito, isto que é recalcado e endereçado ao Outro. Por outro, a fobia traz a particularidade de ser marcada por um real, carente de interdição paterna, sem visar um deciframento por parte do su… Show more

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“…O medo na contemporaneidade ainda pode ser pensado a partir da ideia de declínio do Nome-do-Pai, já abordada anteriormente, na medida em que, por exemplo, a fobia, frente a falta de um pai que encarnaria a lei, surge como esforço por obter um espaço para a interdição (LINNEMANN, 2006).…”
Section: O Medo Como Afeto Organizador Das Subjetividades Contemporâneasunclassified
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“…O medo na contemporaneidade ainda pode ser pensado a partir da ideia de declínio do Nome-do-Pai, já abordada anteriormente, na medida em que, por exemplo, a fobia, frente a falta de um pai que encarnaria a lei, surge como esforço por obter um espaço para a interdição (LINNEMANN, 2006).…”
Section: O Medo Como Afeto Organizador Das Subjetividades Contemporâneasunclassified
“…A fobia manifestaria a ideia de que a atualidade expõe uma declinação de uma dimensão imaginária do pai, havendo, contudo, algo estrutural na noção de que não existiria pai a altura de fazer a substituição completa a dimensão simbólica da sua função (LINNEMANN, 2006). Portanto, verifica-se que o afeto do medo toma forma na contemporaneidade de maneira muito própria à época atual.…”
Section: O Medo Como Afeto Organizador Das Subjetividades Contemporâneasunclassified