2005
DOI: 10.1590/1415-47142005004006
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O fascínio do ver e a angústia do olhar: sobre o corpo e a subjetividade

Abstract: Tecendo um diálogo entre um caso clínico e uma obra de arte, o artigo aborda a questão do olhar e da imagem corporal na estruturação da subjetividade. Propõe-se que o olhar sobre o corpo evocaria duas dimensões: fascínio e angústia, remetendo respectivamente à identificação e à alteridade, fundamentais para a constituição do humano.

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“…No estádio do espelho (proposto por Lacan, em 1949), o bebê antecipa sua unidade corporal ao identificar-se com a imagem do semelhante (prototipicamente, sua própria imagem no espelho) constituindo o primeiro esboço do eu. Ver a imagem do corpo, porém, não é suficiente para dar o sentido de unidade à criança: é necessário o olhar do outro para dar consistência ao seu ser (MOTTA;RIVERA, 2005).…”
Section: Hipótesesunclassified
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“…No estádio do espelho (proposto por Lacan, em 1949), o bebê antecipa sua unidade corporal ao identificar-se com a imagem do semelhante (prototipicamente, sua própria imagem no espelho) constituindo o primeiro esboço do eu. Ver a imagem do corpo, porém, não é suficiente para dar o sentido de unidade à criança: é necessário o olhar do outro para dar consistência ao seu ser (MOTTA;RIVERA, 2005).…”
Section: Hipótesesunclassified
“…A interpretação dos dados fornecidos por este instrumento poderá ser melhor aproveitada se enriquecida pelas observações qualitativas (MOLINI;FERNANDES, 2001;MOTTA;RIVERA, 2005;PICCININI et al, 2001;FERNANDES, 1998FERNANDES, , 2003FERNANDES, , 2004CULLERE-CRESPIN, 2004) O estado do bebê em que o contato ocular foi mais freqüente, em todos os momentos pesquisados, foi o estado de "alerta". Houve significância estatística na comparação entre as diferenças de freqüência do "olhar para os olhos da mãe" nos estados do bebê estudados.…”
Section: Estados Do Bebêunclassified