"Desenvolvimento do contato ocular em bebês de zero a quatro meses"

Abstract

Tudo é dom e tudo é dado. Comovida com as pessoas que, compartilhando as necessidades concretas, compartilham o sentido da vida, agradeço: À minha orientadora, Profª Dra. Fernanda Dreux Miranda Fernandes. Fê, agradeço imensamente a paciência que você tem comigo e sua confiança no meu trabalho, o que me fez aprender a ter mais coragem ao longo deste percurso. Obrigada! Às juízas deste estudo, as fonoaudiólogas Cibelle Albuquerque de La Higuera Amato e Silvia Maria Oller do Nascimento Marchi. Cibelle, obrigada por seu exemplo, por sua disponibilidade e por sua clareza. Silvia, tenho uma paixão profissional a te agradecer. Obrigada pela confiança maternal que você tem em mim e por cuidar de algumas coisas minhas como se fossem suas.

Olhar de bebês em desenvolvimento típico: correlações longitudinais encontradas

“…Por outro lado, outros resultados (27) indicam a importância da distinção entre as três categorias, já que houve diferenças estatisticamente significantes quanto à freqüência de sua manifestação, na comparação concomitante entre os cinco momentos pesquisados.…”

“…Nas duas últimas etapas da coleta (F4 e F5), as correlações foram positivas, com as categorias "olhar para o ambiente de forma ativa" (OAA) e "olhar para objetos" (OJ), respectivamente. "Abrir e fechar os olhos" (AFO) foi uma das categorias nas quais as freqüências apresentadas pela amostra, em alerta, foram sempre baixas e não apresentaram diferença estatisticamente significante ao longo do período de coleta (27) . O "olhar para a pesquisadora" (OP) parece ter significado quanto aos aspectos social e afetivo do desenvolvimento.…”

Avaliação da aprendizagem e habilidade de memória em bebês nascidos a termo no período de um a dois meses de vida

“…Nas últimas décadas vêm aumentando o número de estudos que apontam a habilidade de aprender e memorizar em fases precoces do desenvolvimento humano (GERBELLI, 2006;HEATHCOCK et al, 2004;RIBAS;MOURA, 1999;LINDE;MORRONGIELLO;ROVEE-COLLIER, 1985;FAGEN, 1984;DECASPER;FIFER, 1980).…”

“…Bebês, antes considerados inaptos à comunicação pela ausência da oralidade, vêm nos ensinando que, apesar de sua imaturidade neurológica, são capazes de perceber o ambiente que os circundam e responder aos estímulos que recebem, demonstrando suas preferências e sua habilidade de aprender nas interações estabelecidas (GERBELLI, 2006).…”

Recursos comunicativos utilizados por bebês em interação com diferentes interlocutores, durante processo de adaptação à creche: um estudo de caso

“…Em adição, fazer uso do contato ocular pode ser considerado como elemento do desenvolvimento comunicativo. Gerbelli (2006) também estudou o olhar do recém-nascido e destaca a importância do olhar entre o bebê e o adulto para a interação. Segundo eles, olhar um para o outro é uma das formas não-verbais mais primárias nas quais o ser humano se comunica.…”