2005
DOI: 10.1590/1415-47142005003014
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Reflexões sobre o trânsito livre dos doidos pelas ruas da cidade do Rio de Janeiro

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“…Os que pertenciam às famílias abastadas ou eram assistidos pela caridade permaneciam em isolamento em quartos fechados, sobretudo quando apresentavam-se tomados por seus delírios, pela idiotia ou pela paraplegia. A sua presença era um fardo penoso, incômoda e insuportável para a vizinhança (Sigaud, 1835(Sigaud, /2005. Ainda assim, afirmava o médico, não eram a esses doidos que a Câmara Municipal tinha dever urgente.…”
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“…Os que pertenciam às famílias abastadas ou eram assistidos pela caridade permaneciam em isolamento em quartos fechados, sobretudo quando apresentavam-se tomados por seus delírios, pela idiotia ou pela paraplegia. A sua presença era um fardo penoso, incômoda e insuportável para a vizinhança (Sigaud, 1835(Sigaud, /2005. Ainda assim, afirmava o médico, não eram a esses doidos que a Câmara Municipal tinha dever urgente.…”
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“…Ainda assim, afirmava o médico, não eram a esses doidos que a Câmara Municipal tinha dever urgente. Ela deveria ocupar-se daqueles que circulavam livremente pelas ruas, excitavam as risadas e provocavam as injúrias dos passantes: o pobre brigadeiro com suas roupas e a razão maltratadas pelo tempo, o músico que caminhava pela cidade executando os modos de condução de uma orquestra, o ator que mergulhava nu em um dos chafarizes, o velho alto de braço estendido que deixava escapar palavras sem nexos, ou o mestre-escola apaixonado pelo estudo e que, quando tomado pelo delírio, ordenava a seu exército imaginário que devastasse o país (Sigaud, 1835(Sigaud, /2005. Eram "[...] aqueles que circulam livremente pelas ruas, e que embuçados em grotescos andrajos excitam as risadas dos viandantes.…”
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