2000
DOI: 10.1590/1415-47142000001003
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A arquitetura e o inconsciente

Abstract: De interessantes maneiras, o mundo da arquitetura – de modo geral aqui definido como a preocupação deliberada com o ambiente humano construído – e o mundo da psicanálise – de modo geral declarado como o lugar para o estudo da vida mental inconsciente – se entrecruzam. Uma construção deriva da imaginação humana, numa dialética que é amplamente influenciada por muitos fatores contribuintes – sua função declarada, sua relação com o entorno, suas possibilidades funcionais, seu aspecto artístico ou seu design, os d… Show more

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“…Assim, para Leitão (2012), entender esse fenômeno requer uma articulação especial entre psique e arquitetura e, neste trabalho, estendemos também para o espaço urbano como um todo: "(…) à luz da psicanálise, locomover-se, movimentar-se, deslocar-se de um ponto a outro resulta de uma demanda psíquica própria do humano, aquela mesma presente no flâneur benjaminiano quando, em sua flânerie, sequer sabe aonde vai, do que precisa, ou o que busca existencialmente." (Leitão, 2012, p. 11) Nesse sentido, Bollas (2000) questiona se assim como existe uma vida inconsciente para cada indivíduo, não haveria também um inconsciente arquitetônico que circunda as cidades.…”
Section: As Duas Faces Da Cidadeunclassified
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“…Assim, para Leitão (2012), entender esse fenômeno requer uma articulação especial entre psique e arquitetura e, neste trabalho, estendemos também para o espaço urbano como um todo: "(…) à luz da psicanálise, locomover-se, movimentar-se, deslocar-se de um ponto a outro resulta de uma demanda psíquica própria do humano, aquela mesma presente no flâneur benjaminiano quando, em sua flânerie, sequer sabe aonde vai, do que precisa, ou o que busca existencialmente." (Leitão, 2012, p. 11) Nesse sentido, Bollas (2000) questiona se assim como existe uma vida inconsciente para cada indivíduo, não haveria também um inconsciente arquitetônico que circunda as cidades.…”
Section: As Duas Faces Da Cidadeunclassified
“…Este também se relaciona com o conceito de imaginário de Bachelard, fundamentalmente no que diz respeito à obra A poética do espaço (2008), na qual o autor concebe o espaço como "um instrumento de análise para a alma humana" (Bachelard, 2008). A seguir, estendemos a discussão para o espaço edificado, trabalhando com a hipótese de alguns autores como Canclini (1997), Bollas (2000) e Leitão (2012), de que pensar as cidades perpassa, indissociavelmente, a relação imaterial entre indivíduos e espaço urbano. Por fim, apoiados nesse movimento acadêmico recente, que extrapola os limites conceituais e adentra o universo literário para compor análises metodológicas, argumentamos que os aspectos físicos urbanos nos quais habitamos são também expressões imagéticas e particulares do existir no mundo.…”
Section: Introductionunclassified
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