Regulação Emocional em Psicoterapia: um guia para o terapeuta cognitivo-comportamental

Avaliação Psicológica Da Regulação Emocional

“…Indivíduos podem lidar de maneiras diversas com uma mesma emoção, mas alguns casos podem necessitar de avaliação da regulação emocional, como pacientes com sofrimento clinicamente significativo devido à desregulação emocional e à dificuldade na utilização de técnicas para regular as emoções. A desregulação emocional pode ser caracterizada por intensificação excessiva ou pela desativação emocional (LEAHY et al, 2013). Através da avaliação da regulação emocional, é possível contribuir para uma abordagem mais precisa do problema.…”

“…A regulação emocional, portanto, integra o tratamento de diferentes transtornos mentais, como os transtornos de ansiedade, de humor, alimentares, da personalidade borderline, abuso de substâncias e de estresse pós-traumático, além de outros problemas psicológicos (LEAHY et al, 2013). No processo psicoterapêutico, são ensinadas ferramentas para o manejo das emoções ao longo da vida, como o relaxamento muscular progressivo, a respiração diafragmática e a utilização de técnicas de mindfulness e aceitação (WENZEL, 2018).…”

Habilidades de autorregulação emocional e resolução de problemas interpessoais em pré-escolares

“…O conhecimento e a autorregulação das emoções são essenciais para que a criança tenha uma vida socioemocional positiva, uma vez que auxiliam os relacionamentos intra e interpessoais, aprimoram a competência social, facilitam o aprendizado e, consequentemente, o sucesso escolar. Além disso, a AE pode prevenir a manifestação de comportamentos agressivos e o desenvolvimento de algumas psicopatologias, como a ansiedade e a depressão (Pires, 2014;Reis et al, 2016;Rocha, 2016;Tessaro & Lampert, 2019).…”

Regulação emocional, qualidade de vida e esperança como fatores de proteção: um estudo correlacional com uma amostra de profissionais de saúde e educação

“…As emoções abarcam um conjunto complexo e interconectado de respostas que envolvem sensações físicas, comportamento motores, metas, intencionalidade, processos avaliativos e expressão interpessoal. Logo, nenhuma resposta por si só é suficiente para caracterizar qualquer experiência como emoção (Leahy;Tirch;Napolitano, 2013).…”

“…As emoções possuem a propriedade de desencadear um comportamento em direção a algum objetivo, sendo um recurso sinalizador para adaptação do indivíduo em um contexto (Coutinho, 2016). Esta adaptação é executada a partir da implementação de estratégias emocionais adaptativas que envolvem o reconhecimento e o processamento de reações úteis para estimular -tanto a curto quanto a longo prazo -um funcionamento mais produtivo e definido por propósitos que o indivíduo valoriza (Leahy;Tirch;Napolitano, 2013).…”