Working conditions and common mental disorders in prison officers in the inland region of the state of São Paulo, Brazil

Abstract

The prison officer profession is characterized by working in risky situations, which can harm officers’ mental health. This research aimed to analyze prison officers’ working conditions associated with Common Mental Disorders (CMD). This cross-sectional study was conducted with prison officers in four penitentiary units in the inland region of the State of São Paulo, Brazil, from January to August 2019. The Self-Reporting Questionnaire (SRQ-20) tool was employed to quantify the presence of CMDs. Poisson regression verified the association between variables with robust variance and adjusted for confounding factors to estimate the prevalence ratio (PR) and 95% confidence interval (CI). The study population comprised 331 prison officers (ASP), with a 33.5% frequency of CMDs. CMDs were higher among prison officers with a worse perception of working conditions (PR: 1.13; 95%CI%: 1.03-1.24), who suffered insults (PR: 1.18; 95%CI: 1.08-1.29), psychological harassment (PR: 1.23; 95%CI: 1.11-1.36) and sexual harassment (PR: 1.20; 95%CI: 1.03-1.40) in the last 12 months. CMDs were associated with work-related variables, such as worse environmental conditions within the prison and psychological and sexual violence.

Formação da identidade profissional de enfermeiros para o trabalho no sistema prisional

“…Os enfermeiros contaram que, para prestarem cuidados diretos aos internos, também se colocavam disciplinados ao poder que já estava imposto pelo próprio cenário diferenciado, mantendo a relação de sujeição e obediência às normas ditas e não ditas do sistema prisional, uma vez que o ambiente de trabalho constitui uma importante fonte de tensão devido às frequentes ameaças e às agressões potenciais, o que pode afetar diretamente a saúde mental desses trabalhadores 20 .…”

Compreensão de profissionais sobre o processo de alta hospitalar de crianças dependentes de tecnologias

“…Por meio de falas ilustradas (P1, P2, P3, P5 e P7), identifica-se dificuldades para a implementação de atividades em conjunto que favoreçam o planejamento da alta e que inviabilizam o seu sucesso se dão pelos desencontros da equipe multiprofissional que resulta em lacunas na continuidade do cuidado 15,19 . Ainda nesse contexto, a literatura explica o explicitado por falas de dois profissionais (P1 e P11) ao apontar que as fragilidades se dão devido à uma assistência por vezes medicalocêntrica a qual fragiliza a integralidade do cuidado 20 .…”

“…Em estudo realizado na região sul do Brasil demonstrou-se a fragilidade no processo de alta no atendimento clínico e cirúrgico de crianças e adolescentes, tais desafios se dão pelo processo de alta hospitalar estar vinculado às orientações mecanizadas verbalizadas voltadas apenas a patologia e aspectos burocráticos 7 . Torna-se indispensável que haja efetividade da comunicação entre profissionais e familiares para um processo de desospitalização segura com base na educação em saúde 20 o que vai de encontro aos discursos dispostos no quadro 1 (P10 e P14) no quadro 2 (P2 e P3).…”

“…Neste contexto, percebe-se que as orientações para a alta devem ser norteadas a partir de uma ferramenta norteadora que assegure um processo sistemático e seguro. Outrossim, a necessidade de implantação de protocolos e fluxos de atendimento também é uma realidade de outros estados brasileiros, em que os pesquisadores enxergam de forma positiva a criação de mecanismos e ferramentas organizacionais que reconheçam as necessidades das CDTs e viabilizem a continuidade do cuidado de forma ordenada, sistematizada e segura 20 .…”

O impacto das doenças infectocontagiosas na saúde dos profissionais das penitenciárias: revisão integrativa

“…Apesar de ser um direito garantido em leis e em normativas federais, o direito à saúde dos Indivíduos Privados de Liberdade (IPL) ainda é algo inefetivo e, quando direcionamos o nosso olhar para os trabalhadores, entre as diversas categorias profissionais que desenvolvem atividades laborais dentro do Sistema Prisional, a precariedade da saúde é ainda mais acentuada (Bravo et al, 2022).…”