O impacto da prisão na saúde mental dos presos do estado do Rio de Janeiro, Brasil

Abstract

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Atenção à saúde de indivíduos privados de liberdade no sistema prisional brasileiro: uma revisão integrativa

“…Nessa perspectiva, Constantino et al 46 , ao aferirem o nível de estresse em 1573 indivíduos privados de liberdade de ambos os gêneros, observaram prevalência de 35,8% nos homens e 57,9% nas mulheres. Em relação aos sintomas de depressão grave, também foi observado predomínio do gênero feminino (7,5%) e comparação ao masculino (6,3%).…”

Assistência à saúde de mulheres encarceradas: análise com base na Teoria das Necessidades Humanas Básicas

“…Aspects such as laziness, overcrowding, precarious architecture, unhealthy environment, in addition to the small number of professionals dedicated to health, social work and education, feed the stigma and act as potentiators of different inequities and diseases. 16 Regarding the shortage of health professionals in prisons, oneissue that deserves attention and health concern is the low number of consultations in the system prison. Among the causes, the stigma related to prisoners, as well as the low wages paid to professionals and inadequate working conditions, can be cited.…”

Desobediência, Alargamento da Punição e Segurança Pública: Jovens Usuários de Drogas em Conflito com a Lei

“…Ao utilizar a "personalidade" como determinante numa circunstância de remissão da medida ou de progressão de cumprimento de regime da pena (Constantino, Assis, & Pinto, 2016), a legislação responsabiliza-se por um termo que abrange inúmeros significados, de forma que o termo acaba caindo em uma significação de senso comum e sendo usado para definir sujeitos "sem personalidade" ou "com personalidade forte", fora outros mais específicos como "personalidade criminosa", por exemplo, entre outros que podemos encontrar nos diversos documentos que compõem processos desses jovens. Ademais, a psicologização/psiquiatrização que frequentemente é acionada como dispositivo de patologição incide sobre o jovem quando uma autoridade pede a avaliação da "personalidade" para um psicólogo ou psiquiatra, pois já tudo isso determina, em princípio, um "desvio de conduta", ou como no segundo caso, uma patologização, e por meio disso concede ou não a liberdade ao sujeito, mostrando, mais uma vez, que o que está em questão não é a ação em si, mas quem o cometeu.…”