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EDITORIALÉ possível pensar em uma nova política editorial para as Revistas na área de História?Is it Possible to Think of a New Editorial Policy for Journals in the Field of History?Diante do resultado da tão esperada avaliação da Capes do nosso sistema de Pós-Graduação (que certamente terá saído por completo quando este texto vier a ser publicado), o momento é mais que oportuno para refletirmos sobre o conjunto de nossas revistas na área de História. Em meio às reações que ocorrerão no campo, negativas e positivas, duas são as razões que nos movem a isso. Em primeiro lugar, porque acreditamos que, como área, deveríamos discutir uma política de produção de nossas revistas, do que queremos e podemos fazer com elas, contribuindo para questionar as formas de avaliação vigentes. Segundo, porque valorizar um perfil de periódicos que funcione como veículo de divulgação de pesquisas de ponta não deve desconsiderar a diversidade existente entre eles no nosso campo, que, propositadamente, pode ser pensado como um verdadeiro ecossistema.Em primeiro lugar, é fundamental apontarmos que, atualmente, o trabalho de produção de nossas revistas tem sido hercúleo, beirando o impossível em alguns casos. Mesmo para as revistas de altos estratos, ou aquelas financiadas por associações e programas de pós-graduação com mais recursos, em que se costuma contar com assistentes e revisores ao menos, a carga de trabalho e responsabilidade das equipes editoriais costuma ser altíssima. E nem precisamos elencar apenas as revistas menores ou mais recentes, para as quais temos relatos de colegas que, como editoras e editores, praticamente realizam todas as tarefas envolvidas na sua produção, ou a dividem com poucos membros dos conselhos. Sem dúvida, essa situação foi agravada pela falta de financiamento pela qual passamos; mas, igualmente, porque fazer uma revista hoje converteu--se em um trabalho especializado, que termina exigindo o conhecimento de
EDITORIALÉ possível pensar em uma nova política editorial para as Revistas na área de História?Is it Possible to Think of a New Editorial Policy for Journals in the Field of History?Diante do resultado da tão esperada avaliação da Capes do nosso sistema de Pós-Graduação (que certamente terá saído por completo quando este texto vier a ser publicado), o momento é mais que oportuno para refletirmos sobre o conjunto de nossas revistas na área de História. Em meio às reações que ocorrerão no campo, negativas e positivas, duas são as razões que nos movem a isso. Em primeiro lugar, porque acreditamos que, como área, deveríamos discutir uma política de produção de nossas revistas, do que queremos e podemos fazer com elas, contribuindo para questionar as formas de avaliação vigentes. Segundo, porque valorizar um perfil de periódicos que funcione como veículo de divulgação de pesquisas de ponta não deve desconsiderar a diversidade existente entre eles no nosso campo, que, propositadamente, pode ser pensado como um verdadeiro ecossistema.Em primeiro lugar, é fundamental apontarmos que, atualmente, o trabalho de produção de nossas revistas tem sido hercúleo, beirando o impossível em alguns casos. Mesmo para as revistas de altos estratos, ou aquelas financiadas por associações e programas de pós-graduação com mais recursos, em que se costuma contar com assistentes e revisores ao menos, a carga de trabalho e responsabilidade das equipes editoriais costuma ser altíssima. E nem precisamos elencar apenas as revistas menores ou mais recentes, para as quais temos relatos de colegas que, como editoras e editores, praticamente realizam todas as tarefas envolvidas na sua produção, ou a dividem com poucos membros dos conselhos. Sem dúvida, essa situação foi agravada pela falta de financiamento pela qual passamos; mas, igualmente, porque fazer uma revista hoje converteu--se em um trabalho especializado, que termina exigindo o conhecimento de
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