Uma avaliação sobre as competências e habilidades do engenheiro de produção no ambiente industrial

Abstract

Palavras-chave: Engenheiro de produção; Competências e habilidades; Educação em engenharia.Abstract: The objective of this work is to investigate how companies assess the competences and abilities of the production engineer to carry out their activities in the industrial environment. The methodology involved a literature review and survey research in 46 large-sized companies, in the manufacturing industry of the state of São Paulo. The results showed that companies recognize the importance of competences and abilities of the production engineer for the industrial environment, but at the same time, they point to deficiencies of the professional regarding them. The results of this survey conclude that efforts should be made to address these deficiencies in the professional qualification of the production engineers. It is understood, therefore, that in competitive scenarios it is necessary a stronger integration between educational institutions and companies so that in this way they can generate together more training and experience, which in turn improve the competences that, in turn, improve abilities, and result in more qualified professionals to create solutions and solve industry problems.

Facelera: Desenvolvendo Habilidades Corporativas, Sociais E Tecnológicas Em Discentes Dos Cursos De Engenharias

“…O perfil profissional demandando para o século XXI, abrange um conjunto de competências, que são divididas em três dimensões: conhecimento, habilidades e atitudes, englobando as questões técnicas, cognição e atitudes relacionadas com o trabalho. A primeira dimensão, o conhecimento, corresponde a uma série de informações assimiladas e estruturadas pelo indivíduo, o saber que acumulou ao longo da vida (Santos & Simon, 2018).…”

“…Na tentativa de estimular o interesse dos acadêmicos na área de engenharia, reduzindo a evasão, bem como suprir as lacunas supracitadas, algumas Instituições de Ensino Superior (IES) têm aplicado metodologias diferenciadas que visam propor desafios aos alunos e colocálos em situações diferentes para experimentarem novas possiblidades, tais como as Metodologias Ativas (Pereira & Santos Júnior, 2018). Santos & Simon (2018) argumentam que a aplicação de novas metodologias por parte das IES é vital para que as habilidades dos estudantes sejam aprimoradas e atendam às necessidades do mercado de trabalho. Todavia, uma metodologia diferenciada também pode ser aplicada pela integração das universidades com as empresas, pois as IES por si só não conseguem formar alunos que atendam à necessidade do ambiente industrial.…”

Preparação Dos Trabalhadores Para a I4.0: Revisão Sistemática Da Literatura

“…A competência é o conhecimento para se fazer algo, enquanto que a habilidade é a capacidade de colocar em prática os conhecimentos adquiridos (Santos & Simon, 2018). Dotase o termo competência englobando todos os requisitos necessários para que os trabalhadores desenvolvam suas atividades frente às novas demandas advindas com as tecnologias e ferramentas da I4.0, incluindo as habilidades.…”

Empregabilidade de engenheiros recém graduados: um estudo de caso

“…Giordano et al (2021) destacam que "torna-se manifesto que a formação técnicoprofissional apresenta um papel fundamental para o desenvolvimento das habilidades que melhoram a empregabilidade do indivíduo". Hosain et al (2021), Santos e Simon (2018), Ribeiro et al (2018), Andrade et al (2014), Boahin e Hofman (2014), Streiner et al (2014) e Campos et al (2008), dentre tantos outros, destacam que diante desta situação, as organizações estão, cada vez mais, requerendo profissionais engenheiros que sejam capazes de combinar habilidades e competências de forma inovadora e produtiva para lidar com as rápidas mudanças do ambiente globalizado. Espera-se, portanto, que estes profissionais ao saírem da universidade para o mercado de trabalho devem estar aptos para a inovação, iniciativa empreendedora, agilidade e flexibilidade na resolução de problemas (Streiner et al, 2014).…”

“…Espera-se, portanto, que estes profissionais ao saírem da universidade para o mercado de trabalho devem estar aptos para a inovação, iniciativa empreendedora, agilidade e flexibilidade na resolução de problemas (Streiner et al, 2014). Santos e Simon (2018) destacam que "nos cenários de competitividade existe a necessidade de as instituições de ensino integrarem-se com as empresas para que juntas gerem mais treinamento e experiência, que, consequentemente, melhoram as habilidades que, por sua vez, melhoram as competências e resultam em profissionais mais qualificados para criar soluções e resolver os problemas da indústria." Considerando os fatos levantados, este trabalho teve como objetivo a investigação das principais variáveis que influenciam na empregabilidade dos jovens engenheiros recém-formados.…”