2020
DOI: 10.1590/0104-4060.75647
|View full text |Cite
|
Sign up to set email alerts
|

“Muitos como Um”: políticas curriculares, justiça social, equidade, democracia e as (im)possibilidades de diferir

Abstract: RESUMO O artigo põe sob exame os sentidos de justiça social e equidade que vem norteando as políticas curriculares brasileiras nos últimos anos, pondo em destaque a Base Nacional Comum Curricular (BRASIL, 2017). Analisa-se como esse sentido de justiça alinha-se as proposições de John Rawls (2000) em sua formulação de justiça como equidade, problematizando os princípios de sua teorização a partir do diálogo com Bhabha (2001), Derrida (2010), Laclau e Butler (2008) e Mouffe (1999, 2015), que compõem o referencia… Show more

Help me understand this report

Search citation statements

Order By: Relevance

Paper Sections

Select...
2

Citation Types

0
0
0
2

Year Published

2023
2023
2024
2024

Publication Types

Select...
2

Relationship

0
2

Authors

Journals

citations
Cited by 2 publications
(2 citation statements)
references
References 6 publications
(3 reference statements)
0
0
0
2
Order By: Relevance
“…Esta construção padronizadora da docência e de caráter técnico tem marginalizado os muitos esforços dos/as defensores/as da educação da educação pública no que se refere ao reestabelecimento do caráter científico do trabalho pedagógico e valorização dos/as professores/as e suas prática curriculares (A. Santos & Leite, 2018, 2020.…”
Section: Introductionunclassified
See 1 more Smart Citation
“…Esta construção padronizadora da docência e de caráter técnico tem marginalizado os muitos esforços dos/as defensores/as da educação da educação pública no que se refere ao reestabelecimento do caráter científico do trabalho pedagógico e valorização dos/as professores/as e suas prática curriculares (A. Santos & Leite, 2018, 2020.…”
Section: Introductionunclassified
“…A suposta neutralidade da prática docente pretendida pelo Movimento Escola Sem Partido ataca frontalmente a construção profissional da docência, na medida em que constrói um discurso de ancoragem político-ideológica que, ao ser imerso no meio social, inculca na subjetividade dos sujeitos, sejam estes envolvidos diretamente ou indiretamente na educação, a ideia de que o/a professor/a que anula a dimensão política da sua prática pedagógica é o perfil profissional almejável para uma educação de qualidade. Esta narrativa, que ganha impulso no solo fértil do neoliberalismo, tem raízes fincadas no conservadorismo que sustenta o Movimento a que fazemos referência, pois o que o alimenta é o esforço do apagamento das desigualdades e injustiças sociais (Frangella, 2020). Sendo o/a professor/a usurpado/a do seu direito à crítica social, e tendo reprimidas as práticas promotoras de transformação cultural e política, tem-se o terreno ideal não só para a negação das desigualdades, mas, sobretudo, para a sua manutenção.…”
Section: Introductionunclassified