2018
DOI: 10.1590/010318138652393387341
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Respondendo Às Balas: Segurança Pública Sob Intervenção Das Palavras Entrevista Com Jacqueline Muniz

Abstract: RESUMO A entrevista com a antropóloga Jacqueline Muniz tem o objetivo de explicitar os conflitos institucionais que envolvem o 'Poder de Guerra' frente ao 'Poder de Polícia' estabelecidos pela intervenção federal no estado do Rio de Janeiro, a ausência de protocolos de utilização do uso legal e legítimo da força e os efeitos que a administração pacífica ou violenta, institucional ou informal, dos conflitos têm para a sociedade. O texto é resultado de um processo de bricolagem que uniu transcrições de partes de… Show more

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“…É para estes espaços que se dirige o braço repressor da política pública de segurança brasileira orientada pelo ideário de guerra às drogas. Tal política aposta na ostensividade do poderio bélico, priorizando operações de repressão em detrimento de ações de inteligência 30,31 . No entanto, ao entrar na favela para travar mais uma batalha contra as drogas, as forças de segurança encontram outro ator também fortemente armado: os grupos com domínio de território.…”
Section: Discussionunclassified
“…É para estes espaços que se dirige o braço repressor da política pública de segurança brasileira orientada pelo ideário de guerra às drogas. Tal política aposta na ostensividade do poderio bélico, priorizando operações de repressão em detrimento de ações de inteligência 30,31 . No entanto, ao entrar na favela para travar mais uma batalha contra as drogas, as forças de segurança encontram outro ator também fortemente armado: os grupos com domínio de território.…”
Section: Discussionunclassified
“…No contexto brasileiro, Jacqueline Muniz (2018) aponta que "o emprego continuado das Forças Armadas (...) produz um problema porque ela perde sua capacidade de combate e não adquire a capacidade policial". Nesse sentido, o fato do treinamento dos integrantes das Forças Armadas não ser voltado para a tomada de decisão individual -mas para a obediência ao comando -torna mais fácil o uso excessivo da força e sua cooptação pela corrupção (Muniz & Almeida, 2018).…”
Section: Introductionunclassified