“…Em linhas semelhantes, Lousada e Rocha (2020, p. 334) destacam que "a engenharia didática está preocupada em resolver problemas da educação linguística, propondo inovações e, por conseguinte, ela realiza pesquisas para avaliar de maneira crítica e os resultados obtidos a partir dos dispositivos implementados". Tendo por base a visão apresentada por esses autores, compreendemos que "um projeto de engenharia didática deve envolver planejamento de ensino, criação de materiais didáticos e desenvolvimentos experimentais" (Ribeiro, Kubo, 2018) que possibilitem avanços nas aprendizagens dos/as alunos/as, bem como permita ao professor mobilizar sua capacidade de pilotar um projeto de ensino predeterminado (Bronckart, 2006) que leve em consideração as necessidades de aprendizagem, as prescrições estabelecidas em documentos oficiais e também prescrições que ele/a estabelece para si no desenvolvimento de seu agir professoral/agência docente em sala de aula. Dolz (2016, p. 243-244) destaca que quatro fases constituem um projeto de engenharia didática: (i) análise prévia do trabalho de concepção; (ii) concepção de um protótipo de dispositivo didático; (iii) experimentação; e (iv) análise a posteriori.…”