2015
DOI: 10.1590/0103-656420140033
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Aconselhamento psicológico como área de fronteira

Abstract: Resumo: O ensaio lança mão da noção de fronteira para analisar relações do campo do aconselhamento psicológico com a ordenação disciplinar da psicologia, partindo da experiência do Serviço de Aconselhamento Psicológico (SAP) do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo (IPUSP). Articula referências teóricas do aconselhamento psicológico praticado com base na abordagem centrada na pessoa e do chamado pós-colonialismo na esfera da crítica literária, nomeadamente Edward Said e Homi Bhabha, assim como d… Show more

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“…De acordo com Rebouças e Dutra (2010), Rachel Rosemberg foi a responsável por implantar essa modalidade de atendimento na Universidade de São Paulo, em 1969, e utilizou como referencial a Abordagem Centrada na Pessoa (ACP), de Rogers. Schmidt (2015) afirma que este serviço, ainda ofertado pela universidade, refere-se a um projeto de extensão e que possibilita a prática do aconselhamento psicológico, assim como pesquisas baseadas na ACP.…”
Section: Plantão Psicológicounclassified
“…De acordo com Rebouças e Dutra (2010), Rachel Rosemberg foi a responsável por implantar essa modalidade de atendimento na Universidade de São Paulo, em 1969, e utilizou como referencial a Abordagem Centrada na Pessoa (ACP), de Rogers. Schmidt (2015) afirma que este serviço, ainda ofertado pela universidade, refere-se a um projeto de extensão e que possibilita a prática do aconselhamento psicológico, assim como pesquisas baseadas na ACP.…”
Section: Plantão Psicológicounclassified
“…Além dessa compreensão da reflexão, a partir de conceitos da psicologia humanistafenomenológica, encontramos essa discussão dentro da compreensão de escuta realizada nos atendimentos de PP. Temos, então, que o gesto de ouvir é entendido como se permitir ser interpelado verdadeiramente pelo universo de significados do outro para, dessa forma, auxiliá-lo na construção e/ou reconstrução dos sentidos que realmente dizem respeito a sua existência e a sua condição humana (Braga et al, 2012;Morato, 2006, Schmidt, 2015. Ainda, um dos objetivos do PP destina-se a produzir a reelaboração da demanda e a maior compreensão de si (Farinha & Souza, 2016;Perches & Cury, 2013;Mahfoud, 1987), "[...] dessa forma, pela reflexão de si mesmo, o cliente pode descobrir-se em liberdade na escolha de suas possibilidades" (Gonçalves, Farina e Goto, 2016, p. 227).…”
Section: Reflexãounclassified
“…No entanto, as informações não são um fim em si mesmas, pois tal postura contribui para desconstruir a relação de poder heterônoma na qual o profissional é quem detém exclusivamente conhecimento sobre a condição da pessoa atendida ou os meios necessários para sanar a demanda em sua complexidade. Também porque o PP se organiza como um espaço que presta cuidado psicológico sem deixar de ser informativo quando necessário, mas sobretudo conduzindo a pessoa a refletir suas escolhas possíveis dentro da trama social na qual sua existência faz sentido (Farinha & Souza, 2016;Rebouças & Dutra, 2010;Schmidt, 2015). É também alinhado a isso que Dantas et al (2016) ressaltam a importância da contribuição do PP na construção de uma clínica comprometida com novos sentidos, ou seja, a importância em resgatar a dimensão social e política ao facilitar que a pessoa se posicione ativamente frente àquilo que vive.…”
Section: Explicaçãounclassified
“…Segundo Schmidt (2015), o serviço de aconselhamento psicológico presente na USP se configurou dentro de duas vertentes formativas: a de um serviço de extensão na área da psicologia que se aproximava do âmbito educacional configurando-se como um apoio, na perspectiva da abordagem ao abrir espaço para ensino e pesquisa; e a de implantação de uma outra modalidade de atendimento desenvolvido nos moldes da teoria difundida por Carl Rogers: o plantão psicológico. Refere-se ao plantão psicológico um atendimento individual, caracterizado por intervenção efetuada em situações de crise, constituído como a principal prática de extensão e contato da comunidade com o serviço psicológico (SCORSOLINI-COMIN, 2015).…”
Section: Introductionunclassified