Currency crisis and external fragility: a Minskyan interpretation applied to the Brazilian economy between 1999 and 2013

Abstract

Currency crisis and external fragility: a Minskyan interpretation applied to the Brazilian economy between 1999 and 2013Crises cambiais e fragilidade externa: uma interpretação minskyana aplicada à economia brasileira entre 1999 e 2013 Resumo AbstractThis work has two goals. The fi rst one is to develop an interpretation for open economies founded on Minsky's fi nancial fragility hypothesis about the process of a currency crisis and its determinants. The deterioration of an economy's external fi nancial structure is identifi ed as the reason for the increase of its crisis susceptibility. With this approach, we create external fragility indexes intending to measure an economy's crisis susceptibility. Our second objective is to evaluate the Brazilian external fragility between 1999 and 2013 using the index and the interpretation previously developed. The results suggest that Brazilian's external fragility suffered a gradual and signifi cant decrease and tends to follow stable trend in the coming years.

Vulnerabilidade externa e os ciclos econômicos no Brasil pós-Plano Real

“…A vulnerabilidade externa do Brasil declinou sensivelmente a partir da adoção do regime de metas de inflação com câmbio flutuante. Políticas macroeconômicas gerenciadas de maneira apropriada e uma melhoria na qualidade da inserção externa vêm promovendo uma maior resiliência do país a crises financeiras e cambiais (Sarto & Almeida 2015, Ribeiro 2016. Não obstante, economias emergentes estão sujeitas a flutuações no fluxo de capitais de investidores externos.…”

“…O objetivo desses trabalhos foi analisar a evolução histórica do índice em uma perspectiva meramente descritiva. De Paula & Alves JR (2000), Sarto & Almeida (2015) e Salles et al (2018), por exemplo, utilizam dados do balanço de pagamentos para calcular um índice de fragilidade financeira externa para o Brasil, definido pela razão entre os passivos externos atuais e potenciais do país e sua capacidade de pagamento. Os autores utilizam a taxonomia definida por Minsky (1986) para classificar o grau de fragilidade ao longo do período de análise.…”

“…A literatura que se dedica à construção de um indicador de vulnerabilidade externa para o Brasil restringe-se a adotar um arcabouço teórico em particular e não analisa formalmente as características e relações entre as séries temporais (De Paula & Alves JR 2000, Sarto & Almeida 2015. O modelo do fator dinâmico adotado aqui permite levar em consideração a não estacionariedade das séries temporais utilizadas, o que não é avaliado pelos referidos autores.…”