Mulheres negras: moldando a teoria feminista

Abstract

Este texto de bell hooks teve um papel central na discussão contemporânea sobre os limites do feminismo para levar em conta as posições sociais e as experiências das mulheres negras. A crítica à visão de que existe um coletivo "mulheres", bastante presente na literatura posterior, é feita por hooks a partir da exclusão das mulheres negras do conhecimento e da política feministas. Ela chama atenção para as relações de opressão e dominação entre mulheres e, nelas, para o silenciamento das mulheres negras. O ponto de vista dessas mulheres, em contraposição a um "nós" baseado na experiência das mulheres brancas e de classe média, é destacado na construção da teoria feminista e de um projeto político feminista radical.

Arte, gênero, movimento estudantil:

“…No que toca à composição feminista de nossos temas, tivemos igualmente como inspiração as contribuições da educadora e intelectual feminista negra Bell Hooks (2013, 2015) -que intersecciona, desde a juventude, a produção de sua escrita com as suas experiências pessoais de luta e resistência contra o machismo e o racismo. A perspectiva da escritora norte-americana também é a de sempre unira teoria à prática, encontrando na pedagogia vivida a missão de agir sobre a transformação da realidade social (Hooks, 2015).…”

Editorial

“…Trazendo a interseccionalidade de gênero, raça e classe, a autora problematiza algumas correntes feministas hegemônicas ao dialogar com autoras mulheres, e, muitas delas negras, (Gonzalez, 1982;Hooks, 1995;2015;Carneiro, 2003;Collins, 2016;Davis;2016; para citar algumas) questionando sobre o feminismo branco, eurocêntrico e heteronormativo, que não exprime as lutas travada por todas mulheres. Nesse ponto, a autora contribui para a literatura atual tratando a questão no plural, "feminismos", cuidando para que as diversas lutas e vertentes sejam trabalhadas com as devidas complexidades.…”

Cárceles de la muerte: necropolítica y sistema carcelario en Colombia

“…La interseccionalidad es una noción crítica que supone el funcionamiento de las opresiones a manera de 'matrices de dominación', en las cuales no existen categorías de poder jerarquizadas o sumadas, sino ejes de poder entrelazados que configuran redes de posiciones estructuradas por la inseparabilidad de las categorías de género, raza, clase, sexualidad, edad, capacidad, entre otras categorías de diferencia(Davis, 2003;Hooks, 2004;Lugones 2008).…”