2015
DOI: 10.1590/0103-20702015214
|View full text |Cite
|
Sign up to set email alerts
|

Acesso a posições de poder pela elite estancieira gaúcha: trajetórias sociais e investimentos escolares

Abstract: IntroduçãoAs ciências sociais brasileiras costumam situar no início da segunda metade do século xx uma relativa decadência econômica das elites agrárias, como no caso dos senhores de engenho (Garcia Jr., 1989), ou política, como no caso dos barões do café (Stolcke, 1986). Os senhores de terra viram diminuídas suas influências sob a vida política nacional e clientelas de subordinados em seus domínios fundiários. A relativa decadência econômica e política passa a caracterizar a imagem dos grandes proprietários d… Show more

Help me understand this report

Search citation statements

Order By: Relevance

Paper Sections

Select...

Citation Types

0
0
0
1

Year Published

2016
2016
2024
2024

Publication Types

Select...
2
1

Relationship

0
3

Authors

Journals

citations
Cited by 3 publications
(1 citation statement)
references
References 6 publications
0
0
0
1
Order By: Relevance
“…A bibliografia especializada na análise dos grandes proprietários de terra privilegia a representação patronal e suas entidades em contextos nacional (Bruno, 1997(Bruno, , 2009Mendonça, 2009) ou regionais (Heinz, 1991;Gasparotto, 2016;Costa, 2019), sua ação política em momentos de tensões sociais e grandes disputas (Da Ros, 2012), a atuação destes grupos no parlamento, de modo especial pela chamada bancada ruralista (Vigna, 2007;Cruz, 2015;Carneiro, 2020; dentre outros), sua relação com a agricultura familiar (Bruno, 2016;Sauer, 2008), com o tema ambiental e com comunidades e povos tradicionais (Bruno, 2017;Rauber, 2021), a construção de trajetórias de grupos específicos e o acúmulo de capitais cultural, simbólico e social (Grijó, 1998;Piccin, 2015) e a formação política do agronegócio ao longo do tempo (Pompeia, 2021). Mas poucos são os trabalhos que se dedicam a analisar a construção das identidades e representações sociais do patronato rural, tendo em vista as mobilizações agenciadas por eles, com destaque para Carneiro (2008) e Da Ros (2009.…”
unclassified
“…A bibliografia especializada na análise dos grandes proprietários de terra privilegia a representação patronal e suas entidades em contextos nacional (Bruno, 1997(Bruno, , 2009Mendonça, 2009) ou regionais (Heinz, 1991;Gasparotto, 2016;Costa, 2019), sua ação política em momentos de tensões sociais e grandes disputas (Da Ros, 2012), a atuação destes grupos no parlamento, de modo especial pela chamada bancada ruralista (Vigna, 2007;Cruz, 2015;Carneiro, 2020; dentre outros), sua relação com a agricultura familiar (Bruno, 2016;Sauer, 2008), com o tema ambiental e com comunidades e povos tradicionais (Bruno, 2017;Rauber, 2021), a construção de trajetórias de grupos específicos e o acúmulo de capitais cultural, simbólico e social (Grijó, 1998;Piccin, 2015) e a formação política do agronegócio ao longo do tempo (Pompeia, 2021). Mas poucos são os trabalhos que se dedicam a analisar a construção das identidades e representações sociais do patronato rural, tendo em vista as mobilizações agenciadas por eles, com destaque para Carneiro (2008) e Da Ros (2009.…”
unclassified